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Valorize as boas memórias: nenhuma tecnologia supera a conexão humana
Clarisse Meyer
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Despertador, buzina, trânsito, aviso de mensagem, relógio girando, café esfriando, agenda cheia, semana correndo. Vivemos uma verdadeira maratona a cada dia do calendário, com cada vez menos oportunidades de construir boas memórias. Momentos guiados pelo imediatismo, pelas urgências. Em meio a esse ritmo frenético, uma fresta de pausa.

Aquele guardanapo bordado, o cachecol tricotado, o cheiro de bolo invadindo a tarde, música boa. O que estes dois mundos têm em comum? Muitas coisas!

Há uma costura entre passado e presente

Existem gostosas e preciosas histórias nessa estrada. Se não a observarmos dando o devido valor, corremos o risco de que fiquem amareladas e esquecidas dentro de uma caixa de camisa. Ou enfiadas no fundo de uma gaveta, com as roldanas enferrujadas.

Nessa costura de movimentos, há um caminho aliando o tecnológico com o manual, que traz calma, refresca a alma, aquece as boas memórias.

A realidade é que há um forte vínculo entre passado e presente; há uma busca às simples e boas coisas da vida, como sentar ao redor de uma mesa, e com tempo, calma e amigos, saborear o que de melhor uma refeição pode nos proporcionar.

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Boas memórias nos reconectam à essência

Atualmente questionamos o consumo, nos permitimos misturar o que há de diferente e essa talvez seja a maior herança que tenhamos do século passado. A máquina de café expresso, por exemplo, tão fast e fashion, tem seu valor e praticidade, mas não dá pra esquecer a magia do bom e velho café passado no filtro de pano. Momento e movimentos totalmente diversos e igualmente gostosos.

O mundo vive um momento crítico. Queremos pausas para quebrar as regras e encontrar novas (ou velhas) alternativas. Buscamos nossas memórias e experiências que reconectam à nossa essência.

Eu sei, você sabe, todo mundo sabe, a tecnologia nos proporciona ações em velocidade tão rápida que já não deixamos pegadas. Não guardamos comprovantes físicos nem imprimimos fotografias. Com enxurrada de conteúdos, a rede mundial de computadores nos demanda ações práticas, porém, contudo, todavia, há muito amor pra se manter no espaço físico e real.

Dê importância às lembranças simples

Muitas vezes, simples recordações nos parecem bobas, escassas de qualquer valor. Que tal permitir que elas contribuam como um vínculo entre o que fomos e o que nos tornamos? Entre o que a pressa do cotidiano apresenta e o que importa a nossos particulares desejos e necessidades?

Respeite suas lembranças. Exercite sua mente. Observe o que você gostava de fazer há tempos, o que lhe roubava sorrisos. Aquilo que lhe proporcionava sensações divertidas e felizes. Brincadeiras, cenas cotidianas, sonhos que habitavam o seu imaginário. Vale tudo nesse reencontro. Bora ser feliz com aquilo que faz sentido pra cada um de nós.

Beijos meus!

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