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Quando o corpo pede aquela pausa
Anthony Tran | Unsplash
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Lu Gastal compartilha com os leitores de Vida Simples uma semana atípica. Depois de sentir sinais de esgotamento, ela resolveu dar uma pausa para desacelerar e cuidar do que estava acessível: seu corpo, sua mente e sua alma.

A semana foi intensa. Já comentei por aqui, divido os dias entre a cidade e o campo, e entre os diferentes mundos há uns duzentos e tantos quilômetros de estrada. Pista dupla, cheia de buracos e quase sempre disputada por caminhões pesados. Ultrapassá-los é sempre com emoção.

Não é segredo que gosto dos caminhos, sejam em estrada com sol, com nuvens, com chuva. Adoro as paradinhas para o café, um papo com o senhor que vende melancia, com o borracheiro que vive sem pressa ao lado do posto de gasolina e outras tantas histórias de beira de estrada. Mas, há dias que a gente quer mesmo é ficar quietinho, exatamente onde estamos, quanto menos movimento, melhor!

Pausa para o corpo

Semana intensa que hoje se encerra. Além da estrada pesada, ida e volta, teve resfriado dos fortes, com teste de covid e um cotonete que alcançou o fundo da alma. Negativo. Ufa! O coronavírus não me pegou, mas o resfriado me derrubou!

Às vezes, nosso corpo fala com todas as letras: “quero pausa”! Não necessariamente nos demanda férias, apenas sussurra ao nosso ouvido que é preciso pisar no freio. Reduzir a marcha, se abastecer de chá com mel, gengibre e limão.

Na semana teve home office, chinelo com meia e looks do dia dignos de ficarem guardados na lembrança – atire a primeira pedra quem não curte aquela roupa surrada cheia de bolinhas!

Teve vídeochamadas para ganhar colo de mãe, teve cafuné cheio de amor. Teve escritório montado na mesa da sala, cochilos no sofá entre as horas defronte ao computador, olhos lacrimejados e resfriado saindo por todos os poros. Teve fogo na lareira para aquecer corpo e alma, canja de galinha e a ordem novamente reinou na agenda.

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Sabedoria estoica

Diriam os sábios pensadores estoicos, bora dar atenção ao que podemos controlar! Foco no micro, na delícia da roupa velha, no tempo para arrumar o armário que há tempos nos pede atenção, na sopa quentinha, no alôzinho à distância para a amiga que você sente saudade.

O resfriado, as notícias da TV, a umidade do dia frio e todo macro ao nosso redor merece muito menos atenção do que costumeiramente concedemos.

Logo mais, à meia-noite, temos recomeço, e mais um domingão apontará para nos dar “bom dia” e lembrar que daqui poucos dias é o prazo de entrega do Imposto de Renda…

Tchau, semana! Você foi intensa de trabalho, nariz fungando, carinho e emoções à flor da pele!

PARA CONTINUAR COM A LU: Teria a inspiração me abandonado?


LU GASTAL (@lugastal) trocou o mundo das formalidades pelo das manualidades. É advogada por formação, artesã por convicção. Autora do livro Relicário de Afetos (Editora Satolep Press), participa de palestras por todos os cantos. Desde que escolheu tecer seus sonhos e compartilhar suas ideias criativas, não parou mais de colorir o mundo ao seu redor.

Leia todos os textos da coluna de Lu Gastal em Vida Simples.

*Os textos de colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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