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Os ensinamentos que aprendi no ritual do cacau
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“Todos os caminhos levam a lugar nenhum, mas alguns caminhos têm coração.” De olhos vendados, sentada em posição de lótus, eu me lembrei dessa frase de Don Juan, o índio-xamã dos livros de Carlos Castañeda. Era o início do Ritual do Cacau, uma das experiências do retiro “Corpo Como Caminho”, em uma pousada na praia de Itamambuca, litoral norte de São Paulo.

No escuro de mim, recordei os últimos dias e tudo o que havia me trazido até ali. A frase me ocorreu talvez pela palavra “caminho” em comum com o nome do retiro, e pela informação de que ele teria o poder de “ativar a energia do coração”. Eu também andava superfocada no meu corpo, na saúde física, mental e espiritual, depois de ter vencido um câncer de mama no último ano.

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