Permita-se desacelerar
Vivemos tempos em que a pausa parece não ter lugar. Mas ajustar o passo para o tempo das coisas nos ajuda a caminhar mais leve e com mais sentido
1/1/1970
12 min de leitura
Estamos cansados e correndo, cansados e correndo. Talvez você também tenha essa sensação, com a impressão de ser um hamster numa rodinha que corre, corre, corre e parece não chegar a lugar algum. Quando foi que isso aconteceu e tudo ganhou a dimensão do “é para agora?”. Antes de prosseguir: pare. Respire fundo por alguns instantes. Olhe para o relógio. Que sensação te causa o instrumento contador de horas que vemos todos os dias repousado na mesa de cabeceira, pregado na parede, preso em torno do pulso ou na tela do celular? Claro que o relógio é uma bússola valiosa que nos orienta para que os nossos dias tenham um norte. Mas parece que estamos batendo uma aposta contra os ponteiros, acelerando para dar conta de tantas demandas (que nunca se findam, já parou para notar?) e, quanto mais corremos, mais parece que o relógio trata de andar mais depressa.
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