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    O que queremos: uma vida de excessos ou uma vida simples?
    Brooke Cagle
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    Estamos exaustos e à procura de uma vida mais simples. Porém, a busca por momentos leves e saudáveis parece sempre encontrar um paredão social que “normalizou os excessos”. Vivemos com excessos de certezas e intransigências, tornado opositores em inimigos, a fé extremada nos aproxima de uma impensada “guerra santa”, os inúmeros serviços de streaming geram “ansiedade” na hora do lazer.

    Entre sites e aplicativos, encaramos a FOMO (fear of missing out), síndrome relacionada ao medo de não conseguir acompanhar tudo o que acontece no mundo digital e as redes sociais, que associam sucesso com exposição, likes e views. Não à toa, estudos apontam que nossa sociedade está em “murchamento”, isto é, vivendo um definhamento emocional que gera uma sensação de estagnação ou vazio, além do aumento de casos de burnout, ansiedade e depressão.

    Os dados comprovam: chegamos no limite. Ao parar e ver esses “exemplos” penso numa frase popular que diz: “todo excesso serve como cortina de fumaça para algum vazio”.

    O que queremos de verdade?

    Ligamos o piloto automático há muito tempo e encontramos nos prazeres instantâneos a anestesia para questões essenciais. Os excessos de compras, comidas, filmes e compromissos preenchem uma lacuna e, ao mesmo tempo, criam uma sensação de “quero mais” (estímulo relacionado a dopamina, neurotransmissor “guloso”, que gera a sensação de recompensa momentânea e que pode criar dependências).

    As pesquisas sobre bem-estar e florescimento humano (antídoto ao adoecimento das pessoas, das relações e das organizações), sugerem a importância de se adotar novos paradigmas e comportamentos. Fica a pergunta: o que queremos de verdade, “apenas” sentir prazer ou melhorar nosso nível de bem-estar?

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    Na sociedade dos abusos, tornou-se aceitável encaixar a sobrecarga em nossa agenda, deixando de lado o que realmente importa para o desenvolvimento pessoal, social, profissional e espiritual. Para criar uma nova realidade e apoiar o processo de separar o “excesso do essencial”, seguem algumas práticas:

    1. Abra espaço na sua agenda para meditação e outras práticas físicas que façam você “perder a noção do tempo” (o que chamamos de flow). Elas ajudarão na higiene mental e a dissolver sobrecargas emocionais.
    2. Pratique a humildade e aceite seus limites.
    3. Exercite a moderação, a tolerância e a flexibilidade, criando uma rotina associada ao que realmente é essencial.
    4. Reveja seus hábitos de consumo. O planeta agradecerá se você comprar menos.
    5. Repense seu comportamento em frente às telas, seja TV ou smartphone. Isto fará um bem danado a sua saúde mental.

    Segundo estudos realizados pelos professores Ryan Niemiec e Robert Mcgrath, adotar a moderação ajuda no controle da raiva, na diminuição da ansiedade e depressão e no atingimento de metas, sejam elas acadêmicas, atléticas ou profissionais. Mudar dá trabalho, mas pode oferecer ganhos incalculáveis para as futuras gerações.

    Portanto, para ser mais feliz, adote uma “vida simples”.

     


    *RODRIGO AQUINO é comunicólogo e especialista em Bem Estar e Felicidade, estuda desenvolvimento humano desde os 14 anos de idade. Especialista em Psicologia Positiva (IPOG), Planejamento estratégico (Miami Ad School) e Coolhunting (Istituto Europeo di Design) se dedica integralmente ao estudo do desenvolvimento humano e da felicidade no mundo corporativo, através de sua formação como Chief Happiness Officer. Realiza mentorias, palestras e consultorias na área de criatividade, florescimento humano e FIB (Felicidade Interna Bruta). É embaixador em São Paulo da ONG Doe Sentimentos Positivos, fundador do Instituto DignaMente e idealizador/host do podcast “Sobre Nós”.


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