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O poder do riso
ILUSTRAÇÃO BRUNA BARROS • @BARROS.BRUNA
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Neste artigo:

“Tipo sanguíneo: O+ bêbado”; “Cerveja deve­ria ser como problema: surgir do nada”; “Hoje eu só queria um abraço bem forte e uma voz bem baixinha dizendo: vamos beber, eu pago”. Não sou tão apaixonada assim por cerveja para trazer o assunto à tona na menor brecha que aparece. Mas se a primeira frase desta re­portagem causou alguma surpresa, a segunda dissolveu uma eventual cara amarrada e a ter­ceira disparou o som da sua risada, você vai me entender.

Em um sábado próximo, por volta da hora do almoço, eu e meu namorado estáva­mos estressadíssimos com várias aporrinha­ções que tivemos de resolver na rua. No cami­nho de volta para casa, chateados, um com o outro, inclusive, vimos um boteco de esquina com mesas na calçada e decidimos entrar para comer algo. Ao sentar, as frases que eu acabei de citar estavam impressas no papel-toalha sobre a mesa. Nossa bomba-relógio interna foi francamente desarmada pela imprevisibilida­de das piadas. O mecanismo biológico por trás do humor que caiu sobre nós é conhecido. O cérebro acorda e presta atenção quando algo foge do padrão. Uma cutucada engraçada nos tirou do piloto automático da rabugice.

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