O poder da gratidão
Exercitar esse sentimento no dia a dia faz bem para a gente mesmo e também para quem está próximo. Melhor, nos ajuda a cultivar a desejada paz interna.
Não chegaríamos aqui à toa. Repito essa frase a mim mesmo algumas vezes enquanto escrevo este texto. Quantas guerras, intempéries, furacões, terremotos, pestes, fome, miséria, descobertas, amizades, amores, fartura, riquezas e uma gama de outras situações foram vividas por aqueles que vieram bem antes de nós para que pudéssemos agora estar exatamente no lugar em que estamos?
Um pensamento que me transporta diretamente a um aprendizado que tive certa vez com uma religião oriental que estudei, na qual seus frequentadores cultuam os antepassados. Apesar da beleza do ritual, uma das coisas que mais me impressionaram foi o cálculo matemático apresentado por eles sobre os nossos elos de conexão – era algo que eu nunca havia parado para pensar. Para ter uma ideia, ao olhar para trás, para as últimas dez gerações, por exemplo, cada um de nós encontrará o incrível número de 1.024 pessoas que se ligaram umas às outras até chegar aos nossos pais, que, por conseguinte, nos permitiram nascer. Avós, bisavós, trisavós, tetravós, pentavós e o sempre crescente número de famílias que compõem a ascendência de cada um de nós me fazem repetir a mesma frase: não chegaríamos aqui à toa. Mas, acima de tudo, me despertam o sentimento que deveria reger toda a humanidade, o de gratidão.
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