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“A vida é uma dança cósmica.” Desde que essa visão pintada por Ailton Krenak, pensador e líder indígena, natural do Vale do Rio Doce, Minas Gerais, se apresentou para mim, tenho bailado com ela por todos os cômodos da casa. De dia e de noite. Não nos largamos mais. Espero que aconteça o mesmo com você, que aceitou esse convite para refletir sobre a preciosidade do viver. Quero imaginar que, se alguém está distraído, cansado, amedrontado, perdido ou equivocado sobre o valor da existência, ao ouvir “Ei, a vida é uma dança cósmica”, essa pessoa escute o estrondo de uma nova consciência que acaba de emergir, como se uma imensa porta se abrisse num único e preciso empurrão. 

O autor de Ideias para Adiar o Fim do Mundo (Companhia das Letras), que lançou em agosto, pela mesma editora, A Vida Não é Útil, há décadas nos alerta sobre o perigoso esvaziamento do sentido da vida na sociedade de consumo. Em meio à bruma que nos engoliu, ele aponta, perdemos de vista o sagrado dessa experiência misteriosa e transcendente que nos atravessa, porque está em tudo. Ao telefone, Ailton, como prefere ser chamado, contou ter ouvido por aqueles dias uma fala do rabino Nilton Bonder, que fazia a seguinte contextualização histórica: “Em todas as épocas, sempre houve povos, pessoas, tanto na experiência pessoal quanto coletiva, que vivem a escolha de celebrar a vida com respeito e reverência.”

A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.

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