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Permita-se desacelerar
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Estamos cansados e correndo, cansados e correndo.  Talvez  você  também  tenha  essa sensação, com a impressão de ser um hamster numa rodinha que corre, corre, corre e parece não chegar a lugar algum. Quando foi que isso aconteceu e tudo ganhou a dimensão do “é para agora?”. Antes de prosseguir: pare. Respire fundo por alguns instantes. Olhe para o relógio. Que sensação te causa o instrumento contador de horas que vemos todos os dias repousado na mesa de cabeceira, pregado na parede, preso em torno do pulso ou na tela do celular? Claro que o relógio é uma bússola valiosa que nos orienta para que os nossos dias tenham um norte. Mas parece que estamos batendo uma aposta contra os ponteiros, acelerando para dar conta de tantas demandas (que nunca se findam, já parou para notar?) e, quanto mais corremos, mais parece que o relógio trata de andar mais depressa. 

Só que a impressão de que as horas andam apressadas demais é equivocada. Na verdade, somos nós que tentamos esticá-las para fazer caber nelas um mundo de coisas. O problema é que as horas não são elásticas. Por isso, na maioria das vezes essa tentativa é como uma onda, que mar adentro parece promissora, mas acaba morrendo na praia. Então, ficamos frustrados e colocamos a culpa no relógio. “O correr ou cavalgar não é um modo de andar novo. É um andar acelerado”, observa o filósofo e ensaísta sul-coreano Byung-Chul Han no livro Sociedade do Cansaço (Vozes). Vivemos como se estivéssemos participando de maratonas ou cavalgadas eternas, mesmo que por fora nossa velocidade pareça normal. 

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