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Pelo que você é grato?
Amadeo Valar
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Neste artigo:

Todos os dias, logo ao acordar, repito mentalmente: “obrigada pela oportunidade de mais um dia, que seja um dia bom”. E jogo o agradecimento para o Universo, independentemente de como as coisas estejam em minha vida. É um movimento pequeno, quase involuntário, e tão costumeiro que caiu em minha rotina a ponto de me fazer falta quando levanto no automático, antes de agradecer. É também algo que vem do coração e parece modificar tudo, como mágica, me trazendo uma certa sensação de paz. Mas confesso que nem sempre foi assim. Já me rendi ao murmúrio uma porção de vezes há alguns anos e, quanto mais eu lamentava, mais difíceis as coisas pareciam ficar. 

Porque é assim mesmo que acontece. Reparem só: quando a gente reclama bastante, parece se formar uma nuvenzinha densa ao nosso redor, carregada de raiva e mágoa. À medida que ela cresce, entramos em um círculo vicioso de maldizer o tempo e tudo o que nos encontra, deixando até de enxergar o lado bom de cada situação. Mas, quando entramos em uma onda de agradecer até pelo que ainda não compreendemos, parecemos ficar mais leves, de bem com nós mesmos.

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