A raiva carrega a energia da transformação
Não há nada de errado em sentir raiva. Ela não nos torna nem perigosos, nem “menos evoluídos”. Em vez de negá-la ou reprimi-la, melhor se aproximar dela, já que essa emoção serve de combustível para a gente agir e realizar mudanças. Ainda sinaliza quais são nossos valores e limites e nos faz defendê-los. Em suma, temos muito a aprender com o que nos inflama
A raiva. Ela é ré no tribunal social. Sobre sua cabeça pesa a responsabilidade pelo fracasso de incontáveis relações e projetos. Os processos imputados a ela estão sempre manchados de culpa, vitimização, ressentimento ou vingança.
Ao longo dos séculos, e ainda hoje na nossa sociedade, há quem prefira e aconselhe reprimi-la, sobretudo quando se é mulher. Não à toa, a lista moral dos mais sérios desvios de conduta, os sete pecados capitais, a inclui.
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