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O que vivi em quatro dias pela mítica Trilha Inca
Patrick Santos
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É caminhando que se faz o caminho…

Foram quatro dias, quarenta e três quilômetros entre subidas e descidas serpenteando montanhas que quase tocam o céu (ou melhor, tocam) e um degradê de tons de florestas tropicais verdes que agasalham e preservam a história de um dos cenários mais míticos e encantadores da América do Sul: A trilha Inca. Um trecho por onde, há 600 anos, os Incas, uma das civilizações mais importantes e avançadas que já habitaram a região, se locomoviam e se comunicavam entre seus vilarejos e cidadelas, antes da chegada dos espanhóis, em 1532.

Vou precisar ainda de mais alguns dias, talvez meses, para depurar a intensidade do que vivi nesta jornada percorrida entre o Natal e o Réveillon de 2023, no Peru, ao lado de minha esposa, Andreia.

Não foi um trekking qualquer. Tem algo na região, conhecida mundialmente como “Vale Sagrado”, que se comunicou comigo de uma maneira silenciosa, sutil e enigmática. Mas, como jornalista sempre movido por contar histórias e relatar os fatos, vou me permitir, com fragmentos ainda não tão assentados em mim emocionalmente, trazer um pouco do que foi essa experiência. Eu tinha comigo apenas dois bastões, uma mala com pouco mais de 5 quilos e um espírito de partida, talvez influenciado por um ano que me impôs enormes desafios pessoais.

Deixei 2023 e tudo que vivi nesta última volta da Terra ao redor do Sol antes da chegada do novo ciclo, na Selva peruana…

As boas vindas de Pachamama

Fazia um pouco de frio, com uma fina garoa que emendou da madrugada até as primeiras horas da manhã, quando chegamos no quilômetro 82 da ferrovia que leva a Machu Picchu – duas horas e 30 minutos de ônibus da cidade de Cusco. Era véspera de Natal.

Ainda lutando para dar os primeiros passos com a nova vestimenta e achar algum conforto possível para o corpo protegido por duas calças e mais uma capa de chuva que ganhava volume ao cobrir a também a mochila em minhas costas, atravessamos uma pequena ponte de madeira que corta o Rio Urubamba, por volta das oito horas da manhã. A placa do outro lado da margem da caudalosa correnteza anunciava: “Bienvenidos al Camino Inka”.

Roni, nosso experiente guia que há 10 anos conduz trilheiros de todo o mundo pelo Vale Sagrado, falou ao grupo: “Boa jornada meus amigos, que Pachamama esteja com vocês”. E estava, de fato, diante de meus olhos.

Mirei o horizonte e logo de cara fui capturado pela bela sequência de imponentes montanhas que, à distância, nos aguardavam em sólida plenitude pelos próximos dias. A Pachamama, que significa “Mãe Terra” em Quechua (língua dos nativos Incas), é a divindade que representa a natureza no seu conjunto. E que conjunto harmônico se materializava à minha frente, um verdadeiro quadro vivo emoldurado por história e sabedoria ancestral.

Ainda tomado por uma certa ansiedade de partida diante de tamanho deslumbre, peguei o celular e bati algumas fotos para, logo em seguida, me dar conta de que aquela pequena tela eletrônica jamais seria capaz de reproduzir a dimensão do que estava diante de meus olhos. Aliás, seriam quatro dias sem conexão com a rede. Não há sinal de internet durante todo percurso. Mas que bom, pois era isso que eu precisava também: me desconectar do mundo externo e deixar aflorar o meu mundo interno. A jornada era em busca de mim mesmo.

Arquivo Pessoal - Patrick Santos

Arquivo Pessoal – Patrick Santos

Os mistérios andinos

O primeiro dia de trilha é considerado o mais fácil. Boa parte dos 13 quilômetros que levam até a cidade de Huayllabamba, onde passaríamos a noite a 3.057 metros de altitude, são percorridos em trecho relativamente plano. O trajeto corta alguns pequenos vilarejos no caminho, onde é possível usar o banheiro, comprar uma água e sentir um pouco do cheiro, além de observar as cores e estilo de vida dos nativos que ainda vivem de uma maneira não muito diferente de seus antepassados de um ou dois séculos atrás.

Já sem chuva e com um mormaço que me obrigou a diminuir consideravelmente a camada de roupa que naquele momento me conferia um aspecto um tanto parrudo de corpo, chegamos no meio da tarde as ruínas de Llactapata. Uma rica cidadela que, entre suas fortificações e construções sagradas serviu também como centro agrícola, onde se cultivavam produtos como batata, milho e quinua. O sítio arqueológico está bem conservado e permite aos visitantes ter uma dimensão do quão pujante era a vida naquele lugar há séculos atrás.

Paramos sobre um pequeno platô. Não tive como deixar de pensar como aquelas gigantescas pedras chegaram até lá, como foram perfeitamente talhadas, como se juntaram sem argamassa, antes do ferro, da roda e da linguagem escrita. É impossível não imaginar (e sentir intrinsecamente) algo que vá além dos limites da nossa razão. Ali, diante dos meus olhos, estava a materialização do mistério.

Incrível como ainda desconhecemos muitas histórias que nos trouxeram até aqui como civilização e nos fizeram ser quem somos. Desde que deixamos o materialismo e o mundo cartesiano nos alcançar como única tábua de salvação possível, perdemos a conexão com o sublime, com as inteligências ancestrais e com o sentido maior da existência humana.

Talvez movido por uma fase de minha vida em que muitas certezas que carregava como absolutas estão se perdendo pelo caminho, a cidade histórica de Llactapata me sequestrou por alguns segundos, me levando a uma frequência de existência que só o coração sabe chegar.

O vôo do condor

Enquanto parte do grupo ainda se deslumbrava com a vista Inca, Roni, com a naturalidade daqueles que já incorporaram o extraordinário ao ordinário a sua rotina de vida, apontou para o canto alto à nossa direita. Um condor flanava lentamente, quase que desenhando com suas largas asas negras, os contornos esverdeados e rochosos dos picos recortados nas alturas.

Sempre tive um fascínio por pássaros de grande porte. Ver há poucos metros da minha cabeça a maior ave voadora do mundo, cuja envergadura de asas pode chegar a 3,3 metros, mexeu com meu emocional. O silêncio do vale, interrompido apenas pelo frescor marcante dos ventos andinos, conferiu um tom sagrado àquele momento. Agradeci com o olhar abarcado no horizonte por estar exatamente naquele lugar.

O condor faz parte da mística “trilogia inca” juntamente com o puma e a serpente. Condor era um pássaro sagrado para os Incas. Para eles, o animal comunicava com o mundo superior (Hanan Pacha) ao mundo terreno (Kay Pacha). Já o puma era o símbolo da força, sabedoria e inteligência. Representava o mundo dos vivos enquanto a serpente simbolizava o infinito para os povos andinos. A serpente era a conexão com o mundo dos mortos.

Finalizei meus últimos três quilômetros do primeiro dia de trilha em completo silêncio, apenas deixando meus pensamentos vagarem pela imensidão à frente, enquanto meu corpo já dava os primeiros sinais de cansaço. Mas a vista das alturas é combustível a cada metro.

Sobre as pedras encaixadas perfeitamente nas estreitas encostas que davam a direção da trilha margeada por longos precipícios, nosso grupo chegou a Huayllabamba por volta das 18h30. Hora comer e descansar. O sol já havia se posto.

Arquivo Pessoal - Patrick Santos

Arquivo Pessoal – Patrick Santos

A força da noite

Não é possível tomar banho durante os três primeiros dias de trilha. Para a higienização usamos lenços umedecidos e o que é possível da água fria de torneiras instaladas nas paradas de dormir. A estrutura de acampamento é montada pela equipe sempre em algum ponto estratégicos onde o terreno não é muito acidentado.

Seria a primeira vez também que dormiria numa barraca. Confesso que estava um pouco ansioso, mas confiante, em alguma medida, de que o cansaço imposto pela jornada de 13 quilômetros derrotaria qualquer possibilidade de medo em minutos. Mas não foi bem assim.

Mesmo com um saco de dormir e um par de meias grossas nos pés, passei um pouco de frio nas primeiras horas, o que de certa maneira pode ter ajudado a alimentar em mim um estado mental de receio. O medo de estar tão isolado no meio da selva aflorou e flertei com o pânico, mas foi rápido.

Acordei assustado e a única coisa que me lembro é de perceber o meu corpo lutando para conseguir se mexer e acordar naquele fino colchão acomodado milimetricamente numa tenda de poucos metros.

Tive uma espécie de “resistência” a um desdobramento astral, uma tentativa da minha consciência de sair do corpo, algo como uma manifestação de uma dimensão extrafísica. Já conhecia um pouco o tema e os principais sintomas por conta de uma entrevista que havia feito em meu podcast, o 45 Do primeiro tempo. O fenômeno, apesar de ser mais comum do que imaginamos, provoca uma espécie de fobia.

Na verdade, sinto que o episódio veio naquele momento em plena selva peruana, para me dizer alguma coisa sobre meus medos internos. Aliás, quem não os têm, em tempos tão desafiadores como os que vivemos atualmente? Penso que padecemos de uma grande psicose coletiva de medo.

Dei um suspiro de alívio e logo sentei. Andréia acordou de pronto perguntando o que havia acontecido. Poucos segundos depois tive um forte sentimento de presença. Respirei profundamente algumas vezes e orei em silêncio. Não demorou e logo eu já estava mais calmo.

Tive um impulso de abrir o triângulo da barraca que funciona como uma “porta-tenda” e olhar a noite. Foi aí que o divino se comunicou comigo. Uma lua cheia no meio do céu irradiava uma luminosidade atraente, deixando as altas montanhas que abraçam o altiplano andino reluzirem uma matiz em tom de musgo, cujo brilho esverdeado mais intenso tocava as alturas. Olhei ao meu redor e um silêncio absoluto se fazia presente no acampamento. Apenas a noite e os seus segredos. Naquele átimo de tempo de natureza bruta desenhada em forma de sutil mensagem à minha frente, algo me veio ao relento: “está tudo bem, Patrick”.

Extasiado, contemplei por mais alguns instantes o místico momento, enquanto uma sensação de gratidão ecoou por mim. O medo não estava mais ali. Acomodei os chinelos na entrada da barraca e deixei meu corpo se ajeitar no colchão. Estava pronto para dormir. Dalí algumas horas a jornada seria puxada.

Os efeitos da altitude

Um dos grandes temores de quem almeja fazer a trilha Inca é o mal da altitude. São dias e noites quase sempre passando por lugares superiores a 2,7 mil metros acima do nível do mar. Nessa altura, a pressão atmosférica é menor, o que torna o ar mais rarefeito e com menos oxigênio. Resumindo, temos mais dificuldade para respirar.

A prova maior de todo trilheiro que topa o desafio andino é, sem dúvida o segundo dia, quando após cinco horas de uma extenuante subida sem nenhum ponto de platô pelo caminho, se atinge Warmiwanuska, o ponto mais alto da rota, a 4.215 metros.

Depois do reforçado café e uma boa xícara de chá de coca, Roni nos apontou o topo da montanha onde deveríamos chegar até o meio da tarde. O lugar não era perto. Talvez aí, ao mirar o distante ponto a ser alcançado nas alturas, eu tenha me sabotado.

Comecei subindo sempre tendo no raio de visão o ponto de chegada no topo. Meus olhos vagavam para lá a todo momento. Trinta, quarenta, cinquenta minutos de caminhada e Warmiwanuska continuava distante e eu já fadigava.

Notando um certo cansaço de alguns caminhantes, nosso guia deu uma importante dica, que eu levarei comigo sempre que a vida me apresentar um desafio aparentemente inalcançável, distante, como aquela montanha peruana.

“Mantenha seus olhos apenas nos próximos degraus a sua frente. Esqueça o lá no alto. O topo é a sua meta, mas você só chegará lá se passar degrau por degrau. Mire pequenas metas, elas se tornam valiosas à medida que uma abraça a outra num grande entrelaçar de caminho. Confie, amigos, Warmiwanuska nos aguarda!”

A mensagem de Roni foi quase um oxigênio na veia, além do forte tom de superação. Era o que eu precisava. Mudei a estratégia, ou melhor, ajustei meu olhar. Notei também estar mais presente nos meus movimentos, na minha respiração durante a caminhada. Estava subindo, mas sem ansiedade dos minutos anteriores.

Não foi fácil, preciso ser sincero com quem chegou até aqui neste texto. Perdi as contas de quantas vezes precisei tirar a mochila das costas e soltar o peso do meu corpo nos bastões, mas eis que Warmiwanuska se materializou a minha frente quando o relógio marcava 14h horas.

A sensação de ter conseguido subir por aquele caminho de pedra que quase nos leva ao céu é indescritível. Só não mais forte do que a sensação de ver encravado, há mais de 4 mil metros de altura, um outro sítio arqueológico, Runkurakay, que no auge do império Inca foi um importante centro urbano e cerimonial.

Tirei meus sapatos de trilha, acomodei minha mochila numa pequena encosta e fiquei ali por alguns minutos maravilhado com o cenário. É muita história e grandeza cultural espalhada pelo Vale Sagrado.

Arquivo Pessoal - Patrick Santos

Arquivo Pessoal – Patrick Santos

Os “portadores” e a felicidade

Fazer a trilha como ela é hoje, vivenciando e desfrutando de suas belezas, histórias e encantos místicos com conforto e segurança, só é possível graças aos chamados “portadores”. Ou seja, os trabalhadores mais diligentes durante a jornada.

Sua função é transportar, nas costas, os utensílios necessários para os quatro dias de percurso: tendas, sacos-cama, equipamentos de cozinha e outros. Eles, em sua maioria, só falam quechua e vêm das aldeias mais remotas de Cusco.

Conhecer suas histórias, seus costumes e a forma como se relacionam entre si, com a vida e com o mundo ao redor, talvez tenha sido, pra mim, uma das maiores lições sobre o real sentido de “felicidade”, ou melhor, como viver a felicidade em seu sentido mais pleno. Não estou exagerando.

Há alguns anos venho estudando o tema. Não só como jornalista, mas também como um “ouvidor de histórias”, desde que deixei o mundo corporativo, há cinco anos, para navegar pelo autoconhecimento e expansão de consciência. Não tenho dúvida que os vilarejos e povos nativos peruanos tem muito a nos ensinar.

No pensamento contemporâneo existe hoje a ideia de que quanto mais avançado um país, mais felizes as pessoas são. Portanto, para essa linha de abordagem, quanto mais o resto do mundo se desenvolver ao longo do caminho traçado, mais feliz será o mundo. Será?

Antes de prosseguir, quero deixar claro que sou daqueles que acreditam que a ciência, a razão e os ideais políticos ocidentais trabalham também para criar um mundo melhor. Mas o que sempre me pergunto é: a que preço? Nunca os níveis de ansiedade, depressão e até suícidio atingiram níveis tão altos como os de agora. Tem algum desajuste aí que não estamos enxergando.

Uma imagem que trago comigo dessa experiência inca, é o da alegria e da forma gentil e carinhosa de como os portadores escolhem atravessar seus quatro dias de trilha. Eles são os primeiros a acordar e os últimos a dormir por conta do trabalho. Entre montagem e desmontagem de barracas até o preparo de refeições e limpezas, eles se divertiam entre si. Havia muita conversa e boas risadas o que se fazia notar por uma certa intimidade de comunidade. Muitas vezes, deitado em minha tenda depois do jantar, levava um susto com o volume de algumas gargalhadas e brincadeiras entre eles em quechua.

“Eu costumava me considerar uma pessoa razoavelmente feliz até conhecer esses peruanos”, me disse com uma sensibilidade aflorada, o mexicano Javier, um dos colegas que fiz durante a trilha.

Diferente dos turistas, os portadores dormem todos juntos e bem apertados em uma única barraca. É a melhor maneira de reduzir o peso entre eles para os deslocamentos diários, afinal, cada portador leva consigo uma barraca dos trilheiros.

Roni, nosso guia, nos disse que os locais moram geralmente em casas muito simples,quase sempre de chão batido e afastas nas montanhas. “São bem pobres, mas nunca vi pessoas tão cheias de alegria e generosidade”, ressaltou alguém acostumado há anos pelo caminho Inca e convivência com os locais

Sei que minha colocação sobre os nativos pode não ser convincente para quem não teve a experiência e a oportunidade de convivência que eu tive nesses quatro dias. Alguns podem pensar, talvez, que os moradores locais pudessem estar apenas dando o “melhor de si” para os turistas e aventureiros. Outros podem pensar, talvez, que eu esteja vendo tudo através das lentes romantizadas dos “nativos felizes”.

Aceito todos os argumentos, mas não posso deixar de expressar o que vem de meu coração depois de toda jornada. Não me refiro a eles sobre o aspecto de um falso ânimo superficial ou um sorriso enganador que procura tirar proveito das coisas.

Penso que pessoas de culturas mais antigas, ligadas à comunidade e ao lugar, mantidas próximas numa linhagem de antepassados, tecidas numa teia de histórias de pessoas e culturas, irradiam uma espécie de solidez e presença que raramente encontramos em pessoas modernas. Os portadores são pessoas muito especiais.

Não é sobre chegar

Foi com um “Allin P’unchay” (bom dia, em dialeto quéchua) dado por um dos portadores com as xícaras de chá de coca, que acordarmos para aqueles que seriam nossos últimos seis quilômetros de trilha. A jornada pelo Vale Sagrado Inca estava chegando ao fim.

Antes das 10 horas do dia 27 de dezembro, atravessaríamos a mítica “Porto do Sol” – local que no tempo dos Incas servia como proteção da cidade – caminhando e, 30 minutos depois, uma das sete maravilhas do mundo se descortinaria a nossa frente: Machu Picchu.

Por um ângulo privilegiado, autorizado apenas para aqueles que chegam a Cidade Perdida a pé, teríamos a possibilidade de apreciar as ruínas históricas a partir de um platô localizado de frente a Machu Picchu.

Mas quis o destino que naquela manhã uma forte chuva se fizesse presente por quase toda nossa caminhada, o que nos exigiu uma atenção redobrada por conta de algumas pedras escorregadias. Aliás, as alternâncias no clima durante um único dia são comuns no Vale Sagrado. É possível viver as quatro estações do ano em menos de 24 horas.

Demorou um pouco, mas não fomos abandonados por Pachamama.

Com paciência e oração a divindade Inca, nosso grupo viu as pesadas nuvens e a densa neblina abrir, dando passagem a um mormaço no final da manhã. A mudança nos permitiu contemplar a imponente arquitetura e a história de uma civilização que, acima de tudo, nos mostrou durante seu apogeu que a vida humana e a natureza nunca foram separadas.

Todo nosso grupo aproveitou a abertura no tempo para tirar fotos e eternizar a nossa inesquecível jornada. Naquele momento, me veio um forte sentimento de gratidão, mas não apenas por ter conseguido percorrer aqueles quatro dias no Vale Sagrado.

O último click de fato se eternizou com Machu Picchu ao fundo, mas a beleza e a grandiosidade do que vivemos no Peru se fez por todo o caminho. Afinal, é caminhando que se faz o caminho.

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