COMPARTILHE
Amazônia: honrar a vida para viver bem
Ivars Utināns
Siga-nos no Seguir no Google News
Neste artigo:

Em Belém, quando se olha a partir do Rio Guajará, consegue-se observar um complexo de ilhas onde cada uma cumpre sua beleza e função própria. É como se, com sua singularidade, elas nos ensinassem mais sobre a vida. Há a Ilha dos Papagaios, que é um verdadeiro berçário verde da cor luminosa desses pássaros. O bailado em voo com que iniciam as manhãs é tão lindo que há todo um cardápio turístico no qual essa visão é oferecida para a apreciação dos olhos e da alma.

Há a Ilha das Onças, a qual nem me atrevo a pensar em passear por lá. Há a Ilha do Combú, um lugar onde a cultura culinária é o motivo de inúmeras embarcações com destino a passeios gourmet com mais de 40 restaurantes. Fui lá conferir. Nessa ilha, de saborosa cultura culinária, o que mais me impressionou foi a trilha que fiz após o almoço.

Encontrei pé de cacau, açaizeiro, graviola, bacuri, jambú e outros frutos da terra em todo lugar que olhava. Frutos que sustentam praticamente a população do Pará e estão presentes em muitas partes do Brasil e até do exterior. Eles participam há milênios das rotinas e modo de vida das culturas ancestrais dessa região. Se formos fazer um exercício de imaginação para saber quantas gerações e pessoas foram nutridas por esses alimentos, poderíamos comparar com o número de estrelas no céu, para fazer uma metáfora de aproximação.

MAIS DE KAKÁ WERÁ

Meditação é colocar-se no lugar de si

Como adquirir hábitos para superar a procrastinação?

A memória das raízes: um olhar para a ancestralidade

Amzônia viva

Tudo isso para dizer aqui, caro leitor, que é essa Floresta Amazônica que tem servido de exemplo a um dos principais fundamentos da sabedoria dos povos indígenas: a abundância da natureza, que garante o sustento para cada habitante sobre seu solo, desde as gerações passadas, presentes e futuras.

Além disso, a Amazônia, como sabemos, causa um impacto no mundo inteiro mantendo o equilíbrio do clima. Esse lugar é a prova de que realmente somos uma rede de conexão entre todas as formas e maneiras de vida. Tudo está intimamente interconectado, não há como fugir disso.

O que acontece aqui reflete em todas as comunidades humanas, animais, vegetais e minerais. Que possamos, no mínimo, cuidar dessa bênção que nos foi dada pela grande natureza. Que possamos, urgentemente, honrar essa grande dádiva de todas as vidas, preservando com todo o nosso empenho e gratidão.

*Os textos de colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

Volte para o menu principal e confira a edição 256 na íntegra

Para acessar este conteúdo, crie uma conta gratuita na Comunidade Vida Simples.

Você tem uma série de benefícios ao se cadastrar na Comunidade Vida Simples. Além de acessar conteúdos exclusivos na íntegra, também é possível salvar textos para ler mais tarde.

Como criar uma conta?

Clique no botão abaixo "Criar nova conta gratuita". Caso já tenha um cadastro, basta clicar em "Entrar na minha conta" para continuar lendo.

A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.

Vida Simples transforma vidas há 20 anos. Queremos te acompanhar na sua jornada de autoconhecimento e evolução.

Assine agora e junte-se à nossa comunidade.

0 comentários
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Deixe seu comentário