A aceitação é a chave para uma jornada de vida mais leve
Nem sempre é fácil consentir com quem somos e com as coisas do jeito que elas acontecem. Mas é esse exercício que nos reconcilia com a vida.
Querido leitor, poderia começar este texto pelas bordas, amaciando o trajeto até o centro da questão. Porém, como a vida é uma bolha de sabão e prezamos por cada segundo dessa travessia, optei pela objetividade, escancarando já, agora, bem aqui, a pergunta que pode mudar tudo para melhor: quanto tempo do nosso sagrado existir escorre enquanto relutamos em aceitar o que nos aconteceu?
Os fatos que nos cortaram, as circunstâncias avessas ao que desejávamos, tudo aquilo que simplesmente não aconteceu ou que não pudemos ser. Há muitos jeitos de a gente desgostar do caminho que é o nosso e, por rejeitá-lo, passar anos cavando uma cratera no peito. Não é mesmo? Pode reparar. Quem não aceita quem é, e a história que lhe coube viver, está em guerra permanente consigo e com o mundo. Emaranhado na lamúria. Esgotado de tanto esbravejar. Ou amuado, sem enxergar possibilidades. De costas para novos enredos.
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