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O bem-estar que a natureza traz
Sebastian Unrau | Unsplash
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Depois de percorrer sete parques nacionais de quatro estados americanos (entre Oregon e Montana) em 20 dias, uma das coisas que mais chamaram a atenção da fotógrafa Cinthia Paranhos não foram as 965 cachoeiras que fotografou. Nem os três ursos pretos que encontrou pelo caminho, os muitos bisões, a centena de focas, a única coruja. E nem o fato de ter feito muitas das partes de seu percurso dirigindo em estradas onde não havia absolutamente nenhum outro automóvel. O que a surpreendeu foi mesmo ver a reação das pessoas diante daquela natureza tão selvagem.

Quando chegou ao Crater Lake — um enorme lago de 9 km de comprimento e 600 metros de profundidade situado na caldeira de um vulcão já extinto no oeste do estado do Oregon — parou o carro. Pegou os equipamentos e foi surpreendida com um homem eufórico. “Você está pronta para o que está prestes a ver?”, gesticulava ele, agitado. “Ele tinha voltado ao carro para pegar uma cadeira. No tempo todo que fiquei ali, fotografando aquele tom de azul que nunca tinha visto em lugar nenhum do planeta. Aquele senhor ficou sentado estático, admirando o lago ao lado da filha, em silêncio”, conta ela. Nos últimos anos, a fotógrafa  se dedica a conhecer lugares inóspitos (“quanto menos gente, melhor”) e selvagens do mundo todo, das Ilhas Fiji à Finlândia, do Parque dos vulcões da Big Island, no Havaí, à Namíbia (seu próximo destino).

Beleza que enche os olhos

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