COMPARTILHE
Abra-se para o novo
Alex Geerts foto de um piso de madeira com pés vestidos com meias, um caderno sem pauta, uma abóbora e folhas secas. vida
Siga-nos no Seguir no Google News
Neste artigo:

O que ainda não existe, mas pode vir a ser, deveria nos intrigar muito mais do que nos ameaçar. Porém, tempos de grande instabilidade na vida vêm para agitar as placas tectônicas do cotidiano. O que estava por um fio vai ou não  desabar?  Com  os  cacos  inventaremos algo novo? Como podemos compor com o momento em vez de resistir a ele? Há muito a ser rearranjado. Queiramos ou não, cenários inesperados nos colocam face a face com a mudança. Se até aqui adiamos esse enfrentamento por comodismo, medo ou distração, agora parece impossível desviar os olhos daquilo que implora para ser diferente. 

Então, vamos pedir ajuda à claridade. Na medula da crise que nos sacode de cima a baixo, quantas coisas passaram a ser vistas sob novas luzes? Hum, isso aqui pode ser revitalizado; aquilo lá, criado do zero. Aliás, o momento pede por isso. “Aqui está um tempo possível para descobertas. Se a gente tiver um tiquinho de coragem e aprender a sustentar o silêncio, talvez dê para escutar algumas notas de uma possível nova melodia”, escreve a psicanalista Maria Homem no livro Lupa  da Alma – Quarentena-Revelação (Todavia). 

0 comentários
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Deixe seu comentário