Saiba acolher
Receber um abraço demorado num momento difícil, um colo ou um carinho. Exercitar gestos singelos no dia a dia nos torna mais generosos e humanos não só com os outros mas com a gente mesmo

Diga lá: o que faria um pinguim nadar mais de 8 mil quilômetros todos os anos e ir das águas geladas da Patagônia até uma praia de correntes mornas na costa do Rio de Janeiro? Que bússola interna orienta essa pequena ave que a impele a se atirar na água e enfrentar os sofrimentos de uma viagem arriscada? E qual seria o tipo de recompensa que a faz voltar anualmente ao mesmo local? A única resposta é: o cálido acolhimento que ela sentiu por lá.
A história de Dindim, como o pinguim foi batizado, assim como outras que vou contar por aqui, pode nos ensinar muito sobre acolher e ser acolhido. Porque elas falam de nós, de nossas faltas, desejos e condicionamentos, e de egoísmo, assim como daquilo que verdadeiramente nos traz amor e alegria, mas que a gente esquece. Dindim foi recolhido pelo pescador João de Souza quando o pinguim-de-magalhães surgiu na costa carioca, exausto, faminto e coberto de óleo. Com paciência, o pescador o alimentou com sardinhas e palavras doces. Deu banho e o deixou livre. Mas Dindim não foi embora. E ficou mais 11 meses ao lado de João. Quando ninguém imaginava que ele fosse retornar para o sul, o pinguim partiu.
A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.
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