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O bem que a gratidão nos trás
Aaron Burden

Todos os sábados, Lélia Almeida pega seu rosário de contas de madrepérola e uma garrafa de água para receber alguns passes de médiuns, em um pequeno salão nos arredores de Brasília. Diz ela que foi levada ali pelos anjos, ou por suas amigas, que viram seu desespero diante da doença do filho. Naquele lugar protegido por amplos céus rosados e ao lado de gente muito simples, Lélia, criada em meio aos livros, se despe de todo o seu brilho para abrir o coração para outra mãe, a de Cristo, e lhe pedir a cura. 

Atendida nas suas preces, e com o filho já forte, sua peregrinação semanal não cessou. Ali, junto de trabalhadores e donas de casa de Ceilândia, ela continua a praticar sua devoção. “Outro dia, a Diva, a do filho craqueiro, me perguntou: ‘o seu filho já não melhorou, o que você faz aqui então?’, e eu disse a ela que venho para agradecer, para não esquecer que a gratidão é uma boa prática, para não esquecer que podemos sobreviver com muito pouco, um rosário pequeno de contas de madrepérola e muita água.” E acrescenta logo em seguida, quase que falando para si mesma: “e para lembrar toda semana que eu tenho tudo.”

A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.

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