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    Por que o açúcar não é saudável
    Açúcar em excesso está relacionado com inflamação e acne (Foto: Elena Leya/Unsplash)
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    O açúcar está presente no nosso cotidiano de povo brasileiro, não só para adoçar os alimentos como também para adoçar a vida.

    Desde as receitas mais caseiras, como café e bolo, até os produtos industrializados e ultraprocessados, como biscoitos e refrigerantes, ali está o produto mais famoso da cana-de-açúcar. Basta ler o rótulo da maioria dos industrializados para encontrá-lo entre os primeiros ingredientes.

    A nossa vida seria muito mais doce se o açúcar em excesso não fosse um problema, mas o fato é que ele atrapalha a busca pela boa saúde física e mental.

    O açúcar refinado é um carboidrato, como a frutose e o amido. Mas diferente deles, o refinado não tem vitaminas, fibras e minerais. É apenas uma caloria vazia. Ou seja, ao consumir o refinado, não estamos ingerindo outros nutrientes importantes, como os que acompanham a frutose e o amido.

    Vale lembrar que os carboidratos são macronutrientes essenciais para a dieta humana, e por isso, são fontes primárias de energia. Nas formas mais naturais, e portanto, saudáveis, eles estão presentes nos vegetais, frutas e legumes, junto com nutrientes, como vitaminas e minerais.

    Efeitos negativos do açúcar refinado

    Entre os efeitos do açúcar refinado no corpo estão o aumento da glicose, que tem como consequência o acúmulo de gordura. Isso porque, ao consumi-lo em elevadas doses no dia-a-dia, o organismo acostuma-se a utilizar essa fonte de energia rápida para manter seu funcionamento, evitando “queimar” a gordura acumulada no corpo.

    Além disso, o açúcar promove o envelhecimento precoce da pele. Assim explica o nutricionista Sandoval Albuquerque. Esse processo ocorre pela glicação, um fenômeno natural, mas que se intensifica com aumento das concentrações de açúcar.

    Na glicação, as moléculas de glicose em excesso se unem a proteínas como a elastina e o colágeno, que são responsáveis pela elasticidade da pele. Com as proteínas “sequestradas” pelo açúcar no organismo, a pele perde elasticidade e firmeza, tornando-se flácida e propensa a fixar marcas de expressão.

    A acne é outro fator que pode ser agravado pelo açúcar. Segundo a American Academy of Dermatology Assosiation, picos de açúcar no sangue causam inflamação, levando o corpo a produzir mais sebo. Tanto a inflamação quanto o sebo levam à proliferação da acne.

    A saúde do intestino também pode ser comprometida. “Quando o açúcar chega no intestino, ele alimenta bactérias ruins que existem no órgão e vivem em simbiose com as boas. Isso permite que elas se proliferem e inflamem o intestino”, acrescenta. Para ele, o ideal para uma vida mais saudável é a redução das quantidades dessa substância na dieta.

    O açúcar também tem efeitos negativos no cérebro. Um estudo da Global Burden of Disease constatou que o excesso pode sobrecarregar o sistema nervoso. Por conseguinte, a condição estimula o aparecimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Isso ocorre porque o açúcar afeta o fluxo sanguíneo e interfere no fornecimento de nutrientes para o órgão.

    Crianças e açúcar

    Em crianças, o consumo de açúcar merece ainda mais atenção. Isso porque ele age como um estimulante, o que pode deixá-las mais agitadas e inquietas. Além disso, o contato da criança com o açúcar pode contribuir para um quadro de doenças crônicas no futuro.

    “Os bebês não devem consumir açúcar refinado. Crianças com até dois anos não devem consumir também. Elas devem ingerir os alimentos naturais e os carboidratos naturais provenientes desses alimentos, como a frutose, das frutas. Não é adequado adicionar açúcar na alimentação de crianças. O ideal é retardar ao máximo esse consumo. E se for para ela consumir, que seja de fato em pequenas quantidades”, aconselha.

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    Cuidado com o açúcar escondido nos alimentos

    Não é só o açúcar branco, de mesa, que usamos para adoçar bebidas e outros alimentos, que precisamos evitar. Produtos industrializados, comercializados pela indústria alimentícia, contêm muito açúcar em suas composições.

    Sucos de caixinha, biscoitos recheados, achocolatados e muitos outros industrializados são produzidos com alto teor do ingrediente.

    Em outubro de 2022, a Anvisa estabeleceu uma nova regra, que obriga indústrias a incluir um selo na parte frontal do rótulo que informa ao consumidor se o produto contém alto teor de açúcar adicionado, gordura saturada e/ou sódio.

    Além do selo, os rótulos também devem fornecer dados sobre a quantidade de cada ingrediente contida no produto industrializado.

    Na lista dos ingredientes, vale observar quando o açúcar aparece. Caso ele esteja em primeiro lugar na lista – e isso não é raro -, significa que é a substância de maior concentração entre os componentes.

    Não vale trocar açúcar por adoçante

    A Organização Mundial da Saúde recomenda uma ingestão máxima de 50 gramas de açúcar por dia, o que daria 10 colheres de chá. Com a disponibilidade dessa substância em tantos alimentos, sobretudo nos industrializados, é preciso atenção para não extrapolar.

    Por ser uma substância estimulante e que também age na liberação de dopamina e serotonina, responsáveis pelo bem-estar, interromper o consumo abruptamente é difícil. Dessa forma, o mais recomendado é diminuir o consumo gradualmente.

    “Se antes você colocava três colheres no café, ou no suco, coloque duas. Depois de um tempo, acrescente apenas uma. Assim seu paladar vai se acostumando com essa redução e ela não será tão drástica e difícil”, aconselha o nutricionista. Para ele, mesmo as variações, como o mascavo, orgânico e demerara, não são boas opções.

    Ele chama atenção também para os substitutos do açúcar: os adoçantes. “Todos eles são produtos químicos, que podem em algum grau contribuir para uma inflamação intestinal ou uma disbiose intestinal. Então, o ideal de fato é a gente ir diminuindo o consumo e não substituí-lo por um produto químico”, destaca.

    Cuidado também com os alimentos zero açúcar. Eles podem conter os mesmos produtos químicos para dar o sabor doce, que não são saudáveis.

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