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Meditação: o maravilhoso enfoque corpo-mente-alma da medicina atual
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Durante décadas, corpo, mente e alma eram separados em diferentes caixinhas; na medicina moderna estes dias estão ficando para trás!

Médicos, invariavelmente, sempre tiveram fama de céticos. Daqueles que só acreditam, por exemplo, na ciência formal e naquilo que podemos ver com os olhos. Dos que tratam só o corpo combatendo seus sintomas. Daqueles que, principalmente, separam físico e mental em caixinhas diferentes. Ao menos essa era a minha visão, depois de décadas convivendo com profissionais de saúde. Daqueles tipos pragmáticos, práticos e avessos a qualquer prescrição que pudesse parecer minimamente, digamos, alternativa. Esse estereótipo está com os dias contados!

A primeira vez que me dei conta disso foi em 2017. Foi quando passei um sábado em um workshop sobre inteligência espiritual. Eu, que acompanhei de perto a fase em que a inteligência emocional passou a conviver lado a lado com o Q.I nos anos 90, estava amando ver como a alma entrava nessa equação. Mas a surpresa maior não veio do palco – brilhantemente conduzido por Antonio Droghetti, empresário que trabalha também com expansão de consciência – veio da plateia.

Do meu lado, a endocrinologista paulistana Alessandra Rascovski fazia valiosos acréscimos sobre a ligação corpo-mente-alma na nossa saúde. Mais adiante, outra participante relatava ter recebido a meditação como parte da prescrição de um neurologista. Sim, médicos, digamos, pra lá de tradicionais, já olhavam muito além do físico.

Novos métodos

Posteriormente a isso, conheci o atendimento do clínico geral Fernando Vella, que une a base tradicional da medicina com acupuntura e traços da filosofia ayurvédica. Eu, que sempre tive pânico de ir ao médico, me encantei por suas consultas longas que olham para nossos exames de forma humana, individualizada e, principalmente, plural – de nada adianta repor vitaminas ou tratar uma disfunção se você não cuida da qualidade de seu sono nem inclui hábitos de bem estar. Pelo mesmo motivo, fui parar no consultório da nutricionista Fernanda Scheer. Por lá, nada de dietas restritivas ou métodos mirabolantes. Suas recomendações têm base no estilo de vida do paciente e na inclusão do que é bom, em vez do foco em retirar o que é ruim.

Ainda nesta linha, já adorava acompanhar as dicas da nutróloga Nina Sobral no Instagram, mas me tornei ainda mais fã quando soube por uma amiga que ela “receita” não apenas meditação, mas também mentalizações positivas, músicas relaxantes, práticas de gratidão e contato com a natureza. Suas prescrições são finalizadas com a frase “não se ocupe demais a ponto de esquecer de se divertir.” Um lembrete simples e quase óbvio, porém por décadas e décadas deixado fora do papo em um consultório.

Faça um mergulho na causa

Mas, se antes a gente ia ao médico só para tratar doença, cada vez mais pode-se buscar aqueles que olham para a saúde e que entendem que de nada adianta cuidar do sintoma se não houver um mergulho na causa. Se antes a gente tinha que escolher entre a medicina tradicional e a terapia alternativa, cada vez mais entende-se que corpo, mente e alma não são abordagens excludentes. E se antes a gente tomava remédio, cada vez mais tem-se meios de deixar que alma e mente atuem a favor de nosso corpo.

Quando o que sentimos se alinha ao que pensamos e ao que vivemos, quem ganha é a nossa saúde!

Ale Garattoni é carioca, formada em Administração de Empresas, com especializações em Marketing e Jornalismo de Moda. Fundadora da Amo Branding, que trabalha imagens de marcas com base no autoconhecimento, e do @Blog5Sentidos, que criou para compartilhar seu processo de transformação pessoal. Por aqui, mensalmente, divide sua experiência nesta caminhada.

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