Valorize as boas memórias: nenhuma tecnologia supera a conexão humana
Com tanta tecnologia e uma vida cada vez mais acelerada, Lu Gastal faz um chamado para valorizarmos as memórias e as experiências simples do dia a dia. Que tal incentivar as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo?
Despertador, buzina, trânsito, aviso de mensagem, relógio girando, café esfriando, agenda cheia, semana correndo. Vivemos uma verdadeira maratona a cada dia do calendário, com cada vez menos oportunidades de construir boas memórias. Momentos guiados pelo imediatismo, pelas urgências. Em meio a esse ritmo frenético, uma fresta de pausa.
Aquele guardanapo bordado, o cachecol tricotado, o cheiro de bolo invadindo a tarde, música boa. O que estes dois mundos têm em comum? Muitas coisas!
Há uma costura entre passado e presente
Existem gostosas e preciosas histórias nessa estrada. Se não a observarmos dando o devido valor, corremos o risco de que fiquem amareladas e esquecidas dentro de uma caixa de camisa. Ou enfiadas no fundo de uma gaveta, com as roldanas enferrujadas.
Nessa costura de movimentos, há um caminho aliando o tecnológico com o manual, que traz calma, refresca a alma, aquece as boas memórias.
A realidade é que há um forte vínculo entre passado e presente; há uma busca às simples e boas coisas da vida, como sentar ao redor de uma mesa, e com tempo, calma e amigos, saborear o que de melhor uma refeição pode nos proporcionar.
SOBRE O TEMPO
Quando o corpo pede aquela pausa
A arte de administrar as saudades
Boas memórias nos reconectam à essência
Atualmente questionamos o consumo, nos permitimos misturar o que há de diferente e essa talvez seja a maior herança que tenhamos do século passado. A máquina de café expresso, por exemplo, tão fast e fashion, tem seu valor e praticidade, mas não dá pra esquecer a magia do bom e velho café passado no filtro de pano. Momento e movimentos totalmente diversos e igualmente gostosos.
O mundo vive um momento crítico. Queremos pausas para quebrar as regras e encontrar novas (ou velhas) alternativas. Buscamos nossas memórias e experiências que reconectam à nossa essência.
Eu sei, você sabe, todo mundo sabe, a tecnologia nos proporciona ações em velocidade tão rápida que já não deixamos pegadas. Não guardamos comprovantes físicos nem imprimimos fotografias. Com enxurrada de conteúdos, a rede mundial de computadores nos demanda ações práticas, porém, contudo, todavia, há muito amor pra se manter no espaço físico e real.
Dê importância às lembranças simples
Muitas vezes, simples recordações nos parecem bobas, escassas de qualquer valor. Que tal permitir que elas contribuam como um vínculo entre o que fomos e o que nos tornamos? Entre o que a pressa do cotidiano apresenta e o que importa a nossos particulares desejos e necessidades?
Respeite suas lembranças. Exercite sua mente. Observe o que você gostava de fazer há tempos, o que lhe roubava sorrisos. Aquilo que lhe proporcionava sensações divertidas e felizes. Brincadeiras, cenas cotidianas, sonhos que habitavam o seu imaginário. Vale tudo nesse reencontro. Bora ser feliz com aquilo que faz sentido pra cada um de nós.
Beijos meus!
MAIS DE LU GASTAL
Os comentários são exclusivos para assinantes da Vida Simples.
Já é assinante? Faça login