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Setembro amarelo: vale a pena superar barreiras
(Foto: Anthony Melone/Unsplash)
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Viver é, sem dúvida, um convite para uma viagem ao mais íntimo de nós mesmos. Enquanto planejamos roteiros fascinantes, buscamos paisagens dignas de milhares de curtidas ou degustamos sabores exóticos das Blue Zones, conhecidas por sua longevidade, descobrimos que nenhuma jornada é mais reveladora do que aquela que fazemos para dentro do nosso próprio ser.

Nem mesmo a Odisseia de Dante ao centro da Terra rivaliza com o desafio de confrontar emoções escondidas, lágrimas não derramadas, dores sufocadas ou alegrias não celebradas.

Podemos ter um passaporte repleto de carimbos e um acúmulo impressionante de milhas aéreas, mas, se não explorarmos o território do nosso coração, permaneceremos estagnados.

Nossas dores, sejam elas à vista ou parceladas, nos conduzem a caminhos de transformação e cura ou nos arrastam para ciclos de mágoa e arrependimento interminável. A escolha é nossa e, como canta Beto Guedes, “a lição já sabemos de cor, só nos resta aprender”.

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Dor é passageira

Quando a dor chega, o desejo de desaparecer ou de sucumbir ao cansaço pode ser avassalador. Porém, é importante lembrar que essa fase é transitória.

Pode parecer insuperável, mas é apenas um trecho íngreme na estrada da vida. Se, mesmo dirigindo um carro, a subida é desafiante, imagine enfrentá-la a pé.

É nesse momento que precisamos praticar a autocompaixão. Falar de autoamor pode soar grandioso, mas talvez comece com gestos simples, como dormir um pouco mais, como nos lembra a canção “Amor de Índio”: “Lembra que o sono é sagrado e alimenta de horizontes o tempo acordado de viver.”

O Setembro Amarelo

Então, sente-se à beira do caminho, respire fundo, entre numa pequena loja e compre um chocolate ou um sorvete, apenas para adoçar a vida.

É hora de encontrar amigos, amores, familiares; de caminhar pelo bairro, ouvir sua música preferida ou se encontrar com o divino.

Essas são artimanhas para provar a si mesmo que vale a pena superar mais uma barreira – aquela que reside dentro do coração –, ao descobrir que é capaz de seguir adiante e chegar ao fim da rua longa e íngreme.

E, ao alcançar o topo, perceber quão gratificante é enfrentar novos desafios, compreendendo que nunca foi o caminho, mas como você o percebe.

Neste Setembro Amarelo, faço um convite: #fica e descobre como é saboroso o dia seguinte.

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 271 da Vida Simples

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