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Saúde!
Foto: Farhad Ibrahimzade/ Unsplash
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Neste artigo:

Estrear essa coluna no mês em que comemoramos o Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril, é sinônimo de sintonia fina com o universo. Nos últimos anos eu tenho comemorado não só a data, mas a maneira como me tornei mais responsável com a minha própria saúde. E você? O quanto tem refletido e cuidado da sua?

Pergunto, pois precisei perder a minha saúde em 2018 – quando descobri a síndrome de burnout –, para fazer as pazes com o tempo, com hábitos e me reencontrar para reconquistar o bem-estar. A gente fala, fala, fala de saúde, a deseja para as pessoas, mas, no dia a dia, age como se ela não fosse consequência do que a gente faz ou deixa de fazer. De segunda a segunda. Proponho um teste rápido com apenas três questões:

1. Você está dormindo o necessário ou no tempo que sobra da sua agenda?;

2. Está engolindo a comida em todas as refeições enquanto mexe no celular ou descascando mais, desembalando menos e sem dedinho nervoso nas telas enquanto mastiga em média 25 vezes cada garfada?;

3. Sua bateria social e sua energia estão altas para trocar ideias diferentes da sua no trabalho, em casa, com amigos ou está no modo econômico?

Escolha todos os dias o caminho do autocuidado e da presença

Suas respostas já podem indicar se você está em um caminho de autocuidado, de presença, ou de ausência de si mesmo. E se por acaso você me disser que está sem tempo para se cuidar, preciso te contar o que descobri depois de quase quatro anos de pesquisa: o tempo não está passando mais rápido e nem está contra nós!

Aliás, encontrei um texto de 300 a.C., do dramaturgo Tito Macio Plauto, que dizia assim: “Que os deuses arruínem o sujeito que inventou as horas e que, pobre de mim, triturou meu dia pedacinho a pedacinho”. Ou seja, naquela época, os relógios de sol já oprimiam aqueles que queriam fazer muitas coisas em um dia só.

Então, para resolver o dilema da falta de tempo, sugiro a atualização de identidade.

Perto dos 40 anos, eu descobri que não podia mais fazer o que nos meus 20 e poucos era inofensivo, aparentemente. Não dava para dormir quatro horinhas, nem pular as refeições, por exemplo.

Meu convite para você é: revise suas características atuais e refaça seus combinados com as horas. De quanto tempo você precisa para garantir o mínimo para a sua disposição? Tenho certeza de que você vai gerar saúde protegendo seu tempo para o autocuidado, o mais básico e primitivo gesto que nos trouxe até aqui.

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