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A tendência nas empresas é construir bem-estar autêntico
Busca por felicidade nas empresas não pode ser confundida com assistencialismo (Foto: Brooke Cagle/Unsplash)
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Tenho acompanhado tendências de bem­-estar nas empresas e, desde que deixei o mundo corporativo para empreender, há 20 anos, muita coisa mudou. E para melhor!

Normalmente, as grandes companhias, com seus orçamentos maiores e incenti­vos governamentais, financiam progra­mas de bem-estar. Como, por exemplo: bons planos de saúde, cuidado com a saúde mental e apoio emocional, programas de cons­cientização de hábitos saudáveis, além de uma gama de benefícios.

E tem mais: as grandes corporações inves­tem no crescimento e aprendizado dos cola­boradores, por meio de suas universidades corporativas.

Algumas empresas inovado­ras até criaram o cargo de “Chief Happiness Officer”, ou Diretor de Felicidade, demonstrando o compromisso com a realização pes­soal e o viver bem no âmbito empresarial.

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Quando o bem-estar é autêntico nas empresas

Acho muito relevante essa preocupação crescente com o bem-estar e a felicidade no trabalho. Ambos fazem parte, inclusive, dos objetivos de desenvolvimento susten­tável da ONU e das ações de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG).

Não há dúvidas de que um ambiente po­sitivo, com flexibilidade, incentivos e co­laboração, contribui para a satisfação dos contratados, para os resultados das em­presas e para a sustentabilidade do mundo.

Entretanto, é importante ressaltar que:

a) programas de bem-estar precisam ser au­tênticos e apoiados por lideranças, consi­derando as diferenças individuais;
b) as em­presas não são responsáveis pela felicidade do funcionário, embora possa contribuir para um local de trabalho mais saudável e feliz.

Gosto de enfatizar esse segundo item, pois, em uma enquete que vi no Instagram, 70% das pessoas achavam que as empresas eram responsáveis por sua felicidade. Isso, por si só, é um equívoco imenso, pois se trata de uma responsabilidade que organi­zação ou pessoa nenhuma pode ter.

O que é felicidade?

A felicidade é um estado individual cons­truído por meio da consciência, do autoco­nhecimento e do desenvolvimento pesso­al, das boas relações. Não depende, portanto, de um emprego dos sonhos, salário alto, viagens, bens materiais, embora tudo isso possa, cla­ro, trazer paz e satisfação.

Mas cuidar de si, responsabilizar-se por suas ações e reações, cultivar relacionamentos saudáveis, buscar atividades ou hobbies que o motivam, sim.

Ademais, ter uma atitude positiva diante dos desafios e ser generoso com os outros nos ajudam e muito nessa jornada única e pessoal.

É dentro da gente que encontramos o ver­dadeiro caminho da realização. Como diz Dalai Lama:

“A felicidade não é algo pronto. Ela vem de suas próprias ações”.

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 267 da Vida Simples

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