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Como deixar a intuição florescer em sua vida
Foto: Jens Lelie/Unsplash
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Como humanos, somos constantemente inundados por uma miríade de decisões todos os dias, das mais simples às mais complexas.

Nesse turbilhão de escolhas, muitas vezes, nos paralisamos pelo medo do desconhecido ou pela incerteza do resultado.

O que eu faço com tudo isso que se apresenta em minha frente? Que dire­ção eu devo seguir? Quem poderia me aju­dar? Especialmente nesses momentos, a voz da intuição se faz muito útil.

A sutil habilidade de perceber e compre­ender algo sem a necessidade do raciocí­nio lógico é uma sementinha poderosa com a qual todos nascemos.

Porém, por parecer misteriosa, acaba ficando rele­gada ao segundo plano. Não confiamos ou ignoramos esses “sinais do Universo”, optando por seguir a razão, que, em ge­ral, explica tudo por A+B.

Entretanto, a intuição é como um farol na noite escura, oferecendo orientação quando nos senti­mos perdidos no meio do nada.

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Usando a intuição para encontrar a paz

Há alguns anos, decidi dar mais atenção a essa habilidade, ainda que, primeiramen­te, pelo entendimento racional. Nessa épo­ca, me abasteci de muitas leituras sobre o tema.

Mas só comecei a compreendê-lo e usá-lo, de fato, com o tempo e a maturi­dade. Seja ao tomar decisões de negócios importantes, contratar pessoas ou lidar com desafios pessoais, aprendi a respeitar a sabedoria que reside dentro de mim. E, ao fazer isso, descobri um profundo senso de paz, propósito e realização.

Antes de mais nada, é importante apren­der a distinguir entre a voz da intuição e o ruído da mente. Enquanto a primeira se manifesta de forma fluida e direta, como a bússola a indicar o caminho, o pensamen­to racional, muitas vezes, é acompanhado por dúvidas, medos e ansiedades.

São necessários paciência, experiência e uma profunda conexão consigo mesmo para que a intuição floresça. Práticas como meditação, contemplação e silêncio interior podem nutrir essa semente, permitindo que ela amadureça.

Seu processo de desen­volvimento é gradual e requer perseveran­ça. Não devemos exigir que as respostas ve­nham imediatamente, mas, sim, respeitar o tempo certo para a sua manifestação.

Ao cultivar a serenidade e a relação com o nosso instinto, abrimos as portas para um mundo de possibilidades e mudanças benéficas.

Acredito que as respostas que buscamos já estão dentro de nós (semen­tes), esperando ser ouvidas (o cultivo).

De­vemos ter coragem de confiar nelas, pois, assim, encontraremos o caminho para o florescimento, a transformação e a reali­zação do nosso potencial.

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 266 da Vida Simples

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