Buscar ajuda é uma prova de amor-próprio
Inspirado no exemplo de Tony Ramos, Rossandro Klinjey reconhece a necessidade de buscar ajuda quando algo está errado como uma das maiores provas de amor-próprio
Neste o retorno de Tony Ramos aos palcos, suas entrevistas têm circulado e chamado a atenção. Este ano, ele enfrentou um hematoma subdural, que exigiu cirurgia e internação, preocupando os fãs.
Contudo, seu regresso foi marcado pela mesma grandeza e humildade que sempre o caracterizaram. Conhecido por sua alma gentil, educada e empática, Tony voltou aos holofotes com a sabedoria de quem conhece a própria essência e entende que pode ir além, sem jamais negligenciar os sinais que o corpo dá.
Ele reforça a importância de, ao menor indício de desconforto ou mal-estar, buscar sobretudo ajuda especializada. “Na dúvida de uma dor que você não determine, procure seu médico. Eu fui empurrando com a barriga aquela dor de cabeça que já durava quatro dias. Achava que era coluna”, declarou o ator.
É uma lição simples, mas poderosa. Na jornada da vida, é inevitável perder algumas coisas ao longo do caminho: amigos, amores e até mesmo nossos pais, que um dia nos dirão “até logo” ao partirem para outro plano. É um ciclo doloroso, mas faz parte da experiência humana.
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Amor-próprio é o primeiro passo para amar aos outros
Podemos enfrentar dificuldades financeiras, oscilações na carreira e na vida em geral, mas o mais importante é não perdermos a nós mesmos ao longo do percurso.
Daí a importância do autocuidado, uma forma profunda de auto-amor, portanto. Reconhecer a necessidade de buscar ajuda quando algo está errado é uma das maiores provas desse amor-próprio.
Curiosamente, as mulheres demonstram maior sensibilidade para o cuidado físico e mental. Em minhas imersões de autodescobrimento, 80% das vagas são ocupadas por elas.
A ideia distorcida de que somos super-heróis inabaláveis e capazes de tudo por meio da força não nos permite enxergar que até os personagens da ficção têm seus pontos fracos, sua “kriptonita”.
Entretanto, por trás de cada superpoder, há um ser humano com vulnerabilidades, e isso é o que nos torna genuínos. Nem melhores, nem piores.
Além do mais, não há jornada sem o caminhante. Para cada experiência ser vivida, precisamos estar presentes de corpo e alma. Os gregos já sabiam disso quando nos ensinaram que “mens sana in corpore sano” – uma mente saudável exige um corpo saudável. Um conselho atemporal.
Lembrando que não existe amor ao outro sem que, primeiro, se aprenda a arte do amor-próprio.
E esse amor começa pelo cuidado diário com a própria saúde e bem-estar.
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Conteúdo publicado originalmente na edição 273 da revista Vida Simples
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