Quatro livros para entender melhor suas emoções
Lidar melhor com as emoções é a chave para mais equilíbrio na vida. O início dessa jornada é autoconhecimento e nomear o que está sentindo
Raiva, medo, alegria, ansiedade, euforia e mais. O mundo interior é muito rico de emoções e sentimentos. Entretanto, nem sempre sabemos lidar com o que sentimos, realizando ações puramente instigadas pela “emoção do momento”.
Para ter uma boa relação com as emoções, é preciso não ter medo de senti-las. Além disso, é fundamental nomear o que se passa no seu mundo interior.
Como forma de incentivar essa jornada interna de compreensão e autoconhecimento, a Vida Simples listou quatro livros para ajudar você a entender melhor suas emoções:
Para reconhecer e lidar com emoções
“Nossas emoções constituem grande parte daquilo que nos torna humanos”, é isso que defende o escritor Marc Brackett, autor do livro Permissão para sentir: como compreender nossas emoções e usá-las com sabedoria para viver com equilíbrio e bem-estar.
Entretanto, para ele, nem sempre a relação que temos com as emoções é honesta. De modo que é comum escondê-las, ignorá-las, desprezá-las ou fugir delas. Essa postura, segundo Brackett, pode nos fazer agir de modo a prejudicar nossa saúde e relacionamentos.
De acordo com o autor, foi uma pergunta que o fez mudar sua relação com as emoções, ainda na infância. “O que você está sentindo?”, seu tio perguntou. Isso o fez começar a reconhecer seus sentimentos e aceitar que não era errado sentir medo ou raiva, por exemplo.
Dedicando os anos seguintes ao estudo das emoções, o escritor desenvolveu um sistema e apresenta-o no livro para ajudar as pessoas a reconhecer, compreender, rotular, expressar e regular as diversas emoções. Desse modo, é possível sentir as emoções sem julgamentos e sem se tornar refém delas.
O primeiro passo, segundo o livro, é justamente se permitir sentir e nomear o que se passa no mundo interior.
Para conquistar maturidade emocional
Em Maturidade emocional: porque algumas pessoas agem como adultas e outras não, o autor, Frederico Mattos, defende que as emoções podem ser ferramentas para a conquista de sonhos e objetivos. Mas isso acontece apenas quando se sabe lidar bem com os sentimentos. Caso contrário, de aliadas, elas passam a inimigas.
Quando se tem uma boa relação com as emoções, a vida pode ser mais leve e equilibrada. Esse ponto é definido como maturidade emocional.
Com maturidade emocional, é possível compreender com mais profundidade o que você e as outras pessoas sentem, além de administrar melhor suas reações diante dos acontecimentos da vida, ter conexões mais profundas e ampliar sua presença no mundo.
Para exercitar a maturidade emocional, o livro propõe exercícios e reflexões. Uma delas diz respeito ao papel dos pais na educação emocional das crianças e defende que para se entender melhor, é preciso entender sua origem.
Para iniciar as crianças no mundo das emoções
Aqui vai uma dica para mães e pais. O livro Emocionário: Diga o que você sente é um dicionário de emoções para crianças. Com a leitura, os pequenos são apresentados às emoções para que possam entendê-las melhor e expressá-las com mais liberdade.
Além disso, a obra conta com várias ilustrações para trazer para a materialidade o amor, a raiva, o prazer, a alegria, além de outras emoções e sentimentos.
Para superar os traumas de infância
A infância pode afetar a vida adulta de formas que você nem tem ideia. É isso que Lise Bourbeau defende na sua obra, As cinco feridas emocionais: como superar os sentimentos que impedem a sua felicidade.
Para ela os problemas físicos, emocionais e mentais que apresentamos tem origem em traumas adquiridos quando éramos crianças. E eles são os seguintes: rejeição, abandono, humilhação, traição e injustiça.
Nesse caso, o tempo não cura as feridas sozinhas e conforme o tempo vai passando elas vão se tornando cada vez mais profundas. Para nos protegermos, criamos máscaras e para Lise, esse processo é danoso, uma vez que nos afasta de sermos quem realmente somos.
Na obra, a autora mostra como são essas feridas e suas máscaras, e mostra como elas podem refletir na nossa saúde física e emocional. Ela aponta também que apenas enfrentando e aceitando o que um dia nos machucou é que podemos ter, realmente, uma cura.
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