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Errar é tão ruim assim? Saiba como driblar o medo e a culpa
Sarah Kilian
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Talvez eu esteja errada. Ou não tenha escolhido bem as palavras dessa reportagem. Com um laptop, parece simples escrever, errar, apagar, reescrever. Difícil é encontrar a frase certa. Durante mais de um mês, não sabia como contar por que “errar é bom”. Não conseguia encontrar a clareza. Pesquisei pessoas, livros, filmes, frases. Quando achei que tinha algo a dizer, demorei a arriscar o primeiro parágrafo.

E, ao começar a escrever, peguei caminhos errados. Precisei parar e avaliar as possibilidades do assunto. Tive de pensar no pior que poderia acontecer: não conseguir escrever ou (pior ainda!) preencher as páginas com clichês como “errar é humano”. Bem, o planeta continuaria dando voltas e certamente a Vida Simples daria um jeito de ter sua matéria de capa bem escrita, sem mim. Foi quando veio o lapso de entusiasmo e o sentimento mais duvidoso para quem deseja acertar: a certeza de estar certo.

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