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O naufrágio das palavras: a importância das conversas difíceis
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Quando me casei, aos 24, fui morar em um bairro próximo ao dos meus pais. Todos os dias, no retorno do trabalho, passava em frente ao prédio deles. Meu coração ficava pequeno. Saudade. Sabia que precisava me adaptar à nova rotina, a estar longe deles pela primeira vez. Só não fazia ideia que seria difícil para mim. Nunca toquei nesse assunto com eles, mas acho que foi algo duro para ambos. Aliás, nunca conversamos sobre tantas coisas. Não seria a primeira vez. Acho que me acostumei tanto com isso que a forma encontrada por mim para dividir com eles minhas aflições foi escrevendo.

Meus pais nunca foram bons em falar. Por conta disso – e pela minha fama de tagarela – me tornei a filha requisitada diante de algum problema que envolvesse meus irmãos. Quando minha irmã terminou um noivado, minha mãe pediu que eu a consolasse. Ela mesma não sabia como fazer isso. As palavras têm essa relação dúbia na minha vida.

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