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Nem tudo é para já
Roberto Nickson
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Há poucos dias, durante o café da manhã, minha filha mais velha, de 5 anos, sentou-se à mesa antes da mãe, de mim e da irmã do meio, e logo pediu, sem muita paciência, o leite morno com chocolate. Quando falamos que ela precisava aguardar um pouquinho, fez uma cara injuriada e respondeu que não gostava de esperar. Queria que fosse para aquela hora. “Nem tudo é para já”, disse ela.

O episódio me proporcionou uma semana inteira de reflexões sobre a paciência e como lidamos e vestimos a roupa dessa virtude. Ou será que ficamos mais desnudos do que com os trajes apropriados? Há quem goste de repetir que ser paciente é um dom exclusivo de poucas pessoas mais afortunadas. O que, obviamente, sabemos não ser verdade. Existe também quem goste de enaltecer a falta de paciência como um mérito pessoal. Frisa que é impaciente mesmo porque precisa agir em vez de ficar parado. Ou seja, toma essa posição por assimilar que ter paciência é aguardar, pelo tempo que for, algo acontecer. Desse ponto de vista, seria paciente aquele que assume uma postura complacente, com pouca ou nenhuma ação.

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