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A importância de estar em movimento
Caroline Veronez
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Segunda-feira, ponteiros se aproximando das 22 horas, minha mãe chega em casa. Seus braços espertos retiram a capa impermeável, salpicada da chuva fria de São Paulo, revelando um corpo eletrizado e solto. Sentada à mesa da cozinha, vejo aquela mulher de 72 anos, orgulhosamente grisalha, transbordar vida. Ela tinha voltado de um encontro de dança de salão.

Diante do prato recém-esvaziado e me sentindo grogue de preguiça, me espanto e me interrogo: De onde brota o ímpeto para alguém se mover, especialmente numa segunda-feira úmida, a ponto de tilintar os ossos? Pressinto que a resposta não se mostrará a menos que eu escave atrás da poesia que é o próprio corpo. Não um conjunto de ossos, tecidos e músculos que performa em uma sociedade seduzida por pódios diversos, mas aquele que “em sua potência, vulnerabilidade e originalidade afeta o mundo ao redor assim como é fruto de tudo o que lhe afetou e afeta permanentemente”, diz a terapeuta eutonista Andréa Bomfim Perdigão, autora de O Dentro e o Fora – Corpo* (Patuá).

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