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Estresse x Corrimentos Ginecológicos
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Por mais de 10 anos eu convivi com um corrimento achando ser “normal”, já que ele nunca piorava, ou me incomodava. Nada de odor . Cor pouco amarelada… Não coçava. E também não era lubrificação ou fluido vaginal… Pensava e ouvia dos médicos, “isso é normal ”.

Ao mesmo tempo eu vivia uma vida maluca, sem tempo pra nada – inclusive para mim mesma… Workaholic, Inconsciente sobre meu corpo, ciclos, feminino, sobre o que aquele corrimento – que eu sentia não ser natural do meu corpo, então não era “normal” – poderia estar me falando sobre mim.

E assim vivem muitas mulheres também. Com corrimentos é uma vida corrida.

Após meu processo de autoconhecimento, de me reconectar comigo, com meu corpo, parar com a pílula, entender como a vida se manifesta em mim, tudo refletiu fora! E mudou a minha vida!
Desacelerei, me priorizei, respirei. Me amei. Desabrochei.

E aquele corrimento que era praticamente “meu parceiro”, desapareceu aparentemente sem explicação…
Só que não.
Tem explicação sim!

Quando estamos desconectadas de nós mesmas, vivendo no mundo da mente frenética, pesada, sem tempo para nos ouvirmos e sentir nosso sentir, esse tipo de corrimento se instala.
É como se o útero precisasse por pra fora um fluido vaginal mais “carregado”, como uma espécie de limpeza, afim de comunicar que precisamos de mais paz e menos estresse.

Nestes 8 anos trabalhando efetivamente com mulheres, meus estudos de caso comprovaram: é preciso aliviar a vida, a mente e coração para que esse tipo de evidência ginecológica sobre nosso estilo de vida não precise mais aparecer para nos dizer, “pare um pouco! Você merece viver com mais leveza” .

Então, se você se (re)conhece nisso tudo o que explico, minha sugestão é que você observe seu ritmo, ciclos e quando esse tipo de corrimento aparece, desaparece, se intensifica ou reduz. Por falta de conhecer o próprio corpo, muitas de nós não sabe diferenciar o muco cervical (ovulação), dos fluidos vaginais e corrimentos como este, que não têm odor, não trazem ardência ou coceiras e têm um aspecto levemente amarelo, passando despercebido às nossas vistas.

Minha sugestão: invista nesse tipo de autoconhecimento, observe-se e tenha um tempo pra si mesma!
Priorize-se nesse caminhar em direção à sua reconexão feminina. Esse tipo de conhecimento e auto-observação é um direito de nascimento da mulher. Mas pouco divulgado ou trabalhado.

Ele é importante, necessário e nos traz autonomia sobre escolhas para o nosso próprio corpo e vida.


Kareemi é criadora da Ginecologia Emocional, autora do livro Viva Com Leveza (Gente) e palestrante motivacional. Nesta coluna, mensalmente, trará reflexões sobre os comportamentos, emoções, corpo e alma femininos. Seu Instagram é @ginecologiaemocional

*Os textos de nossos colunistas são de inteira responsabilidade dos mesmos e não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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