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A crise é de baixa imunidade ou baixa humanidade?
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Primeiramente, vamos combinar de subtrair uma expressão do vocabulário? É “novo normal”. Pelo menos durante esse texto, promete? Esquecemos que ela existe. Eu entendo que tem muita gente adorando falar sobre isso, especular como será o futuro e projetar cenários onde tudo vai mudar. Vai. E também não vai. Até porque, não vai ter um depois, como um portal pelo qual vamos passar. É um processo, um caminho que vai nos levando gradativamente para outro lugar.

Enquanto caminhamos, todavia, não sabemos onde vamos chegar. Por isso, a minha preocupação está nas condições da jornada. Mas, e aí, como está sua saúde? Está se alimentando bem? E dormindo? Cuidar da cabeça também é importante. De que adianta focar no “pós” e chegarmos lá desnorteados, rastejando e com os joelhos vencidos? O que te espera amanhã não é um cenário disruptivo – como alguns obcecados em futuro gostam de dizer – é o resultado das escolhas de hoje. É o óbvio, mas agora já foi dito.

Imunidade e humanidade

Fique bem, use máscara, se possível fique em casa e não se esqueça que lá fora existem outras pessoas que precisam de você. Não vamos a lugar nenhum sozinhos. E tem gente perto precisando de ajuda. Sua ajuda. Certamente algum amigo recente ou de velhos tempos perdeu o emprego. A diarista que sempre esteve nas casas da sua família, está sem receber nada, salvo exceções. Um colega do trabalho perdeu alguém para o vírus. Se não tiver ninguém por perto nessas condições, agradeça, e pense nos que estão mais longe. A mãe solo que perdeu o trabalho e não tem o que dar para os filhos. As crianças que só faziam uma refeição por dia, na escola. Além disso, podemos contar a lojinha do bairro, a produtora local, o pipoqueiro da praça, etc. Todos sem renda.

Seja pra onde for que estejamos indo, duas coisas me importam mais. Como vou e com quem. Quero ir saudável e quero que você esteja lá comigo. Porque se assim for, duas outras coisas estão garantidas: nossa imunidade e nossa humanidade. E se alguém te disser que é preciso fazer uma escolha, não aceite. Precisamos preservar as duas.

*Os textos de colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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