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Na dúvida, faça o bem (e espalhe!)
Foto: Neil Thomas/Unsplash
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Era o ano de 2010. Eu vivia um momen­to próspero e de muitas mudanças. Tinha sido contratado pelo Santos, um dos clubes mais conhecidos do mundo – em grande parte devido à história do Rei Pelé –, e, jus­tamente naquele ano, o elenco era repleto de garotos com muito talento e alegria: os famosos “meninos da vila”.

Bem me lembro como se fosse hoje de ter ves­tido pela primeira vez o uniforme de treino, me olhar no espelho e sentir uma gratidão e contentamento profundos.

A vida estava sendo boa para mim. Todo sacrifício e es­forço investidos antes estavam começando a me render frutos importantes. Era incrí­vel chegar ao Centro de Treinamento e ter sempre um tanto de torcedores e fãs espe­rando para fotos e autógrafos.

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Mudei a rota para fazer o bem

Certo dia, quando deixava o clube, pa­rei para atender esses torcedores. O que ficou por último, talvez por vergonha ou qualquer coisa do tipo, tinha os olhos marejados e me contou uma história que realmente me tocou.

Uma dívida havia co­locado sua família em perigo. A ponto de ele ter sido agredido algumas vezes, e até ameaçado, caso não pagasse.

Eu realmente não tinha nenhum dinheiro em mãos para ajudar. Foi o que disse a ele. Porém, durante o trajeto para casa, aquela história ficou me martelando.

Desviei a mi­nha rota, passei em um caixa eletrônico e voltei à porta do clube para ver se o encontrava. Ele ainda estava por lá. Entreguei num envelope a quantia que ele havia me pedido. O senhor se derramou em lágrimas.

Pronto. Fui embora pesando alguns quilos a me­nos, porque certamente eu não ficaria em paz caso não o ajudasse. Pode ser que te­nha sido mais um contador de histórias, oportunista e que eu tenha caído em um golpe?

Pode, claro. Mas e se não fosse? E se fosse alguém que precisava urgente­mente salvar a família e eu pude contri­buir com isso? Só Deus sabe. Se não foi algo verdadeiro, o Universo se acertou com aquele homem.

Fazer o bem sempre que possível

A lição aqui não trata de dinheiro, valor, bens materiais. Mas, sim, fazer o bem sempre que possível, ouvir seu coração, ajudar quem realmente necessita e ficar em paz!

Sempre defendi a ideia de que devería­mos fazer o bem em sigilo. Até continuo acreditando nisso de certa forma.

Mas, de uns tempos para cá, passei a ser mais flexí­vel ao pensar que, divulgando o gesto de fazer o bem, podemos incentivar mais pessoas a fazer o mesmo. E você? O que acha?

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 266 da Vida Simples

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