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Que dezembro não seja visto como fim, mas como recomeço
Hert Niks/Unsplash
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Atenção, passageiros! A Estação Dezem­bro se apresenta, uma época de celebração e reflexão sobre o ano que passou, além de um convite ao planejamento futuro. Recor­dem-se: não é uma estação para lamentos nem culpas. Por isso, troque esses senti­mentos por uma acolhedora revisão de si.

Para muitos, dezembro traz festas e ale­grias; para outros, é como um domingo à tarde tedioso seguido do som da abertura do Fantástico nos lembrando: “amanhã voltamos à nossa programação normal”, misturando alegria e uma ponta de angús­tia.

Momento de pausa

Mas dezembro é mais que isso. Este mês nos oferece uma pausa reflexiva após quase um ano em movimento, incentivando-nos a questionar nossos pilotos automáticos e encontrar sentido no vivido.

É um período de conexão e projeção. Cone­xão, por meio de confraternizações e cele­brações natalinas que, apesar de nem sem­pre perfeitas, convidam-nos a reencontrar nossas bases e nos render ao afeto.

Para os cristãos, é tempo de se reconectar com um amor maior e encontrar fé no que somos e no que podemos nos tornar.

O conhecimento de nossas origens é fun­damental para definir nosso rumo. Sentir tristeza pelas escolhas passadas não deve ser um ponto final, mas sim um novo co­meço.

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Em dezembro há espaço para o recomeço e para a cura

A dor, quando vem, deve ser vivida e superada, não transformada em remor­so eterno. E mais importante que revisitar velhas listas de metas irrealizáveis é fazer escolhas que promovam bem-estar e des­pertem em nós as nossas potências.

É também um momento de projeção com a celebração do Ano-Novo e suas promes­sas, que, aliás, pode ser um rito de passa­gem disponível a qualquer momento, não só no fim do ano.

Perceber a necessidade de mudança de trajetória é essencial. Mes­mo com um mapa em mãos, podemos nos desviar e encontrar belezas inesperadas ou recalibrar o percurso.

Sempre há espa­ço para buscar ajuda e melhorar o cami­nho, consultando o “Waze da alma” para fazer um novo cálculo da rota.

O ensinamento que dezembro nos ofere­ce é claro: há sempre espaço para um reco­meço, seja para curar uma infelicidade ou ampliar a felicidade.

A vida é um aprendi­zado constante. Ninguém está acima dessa lei universal. Disso podemos ter certeza. Desejo a todos um excelente final de ano. Que possamos nos reencontrar na próxima estação, com nossos propósitos renovados e bem alinhados.

Até breve!

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 262 da Vida Simples
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