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Escute o tempo para nutrir boas relações com o mundo
Aditya Romansa / Unsplash Foto: Aditya Romansa / Unsplash
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Neste artigo:

Era um pacotinho inebriante. Eu me sentia quase hipnotizada contemplando cada uma daquelas do­brinhas. As mãos com dedinhos e unhas diminutas.

Os cílios daqueles olhinhos que passavam a maior parte do tempo fechados. E um cabelo que apelidei, carinhosamente, de tapete de veludo, por seus fios tão macios e volumosos.

Eu tinha no colo um bebê recém-nascido que levou 40 semanas e quatro dias entre sair de um amontoado de células para se tornar aquele ser humaninho estreante na Terra, pronto para se lançar nessa grande aventura.

Acompanhar uma vida que nasce e cresce fez minha relação com o tem­po se alargar, mesmo tendo menos horas só para mim.

É como se uma nova vida desse ao calendário novos contornos, desafios e, também, novas prioridades. Um chamado para o existir.

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O tempo ajuda a valorizar as relações

O que era importante ontem que hoje já não é mais? O que é que tem valor agora? Mergulhar nesse oceano pulsante foi como ter a prova concreta de que o tempo passa – e que a vida é o que a gente faz com ela, nas sutilezas de cada dia.

Neste mês, nosso convite é que você possa valorizar o que nutre sua alma, o que te faz bem, o que celebra essa existên­cia.

As relações, como você vai ler, são valiosas. Ter em quem confiar e se sentir acolhido em nossas dores e alegrias é um bálsamo para essa caminhada.

Dividir nossos propósitos e anseios é como compartilhar es­perança e felicidade. Mas há também de se cultivar a relação que temos conosco.

E sinto que descobrir o que nos faz bem é lida que leva tempo e, sobretudo, silêncio. É preciso diminuir os ruídos externos para escutar o que a nossa essência tem a nos sussurrar.

Neste 2024, aquele pequeno pacotinho completa 6 anos. Tanta vida vivida, tanto por viver. Nestes próximos 12 meses e em tudo o que estiver por vir.

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 263 da Vida Simples

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