Você tem feito o seu melhor?
Em momento de Jogos Olímpicos, conhecemos atletas que dão o seu melhor diariamente, e nos incentivam a fazer o mesmo em nossas vidas
Quanta emoção temos vivido nestes Jogos Olímpicos, especialmente junto às meninas da ginástica. A gente vibra com a graciosidade e a potência de seus movimentos, se alegra com o apoio de cada uma às demais, e se inspira em ver o quanto elas estão ali dando o seu melhor naquela competição.
Assisti-las, para mim, é uma inspiração para que eu possa, cada vez mais, me dedicar ao máximo em tudo o que faço.
Afinal, é muito fácil cairmos no piloto automático do dia a dia e fazer apenas o necessário, aquilo que nos é pedido. Mas, será que estamos realmente nos desafiando a dar o nosso melhor?
Será que estamos usando todo o nosso potencial, ou estamos apenas cumprindo tarefas? Eis uma pergunta que todos nós deveríamos fazer de tempos em tempos.
Como dar o nosso melhor no dia a dia
Dar o melhor de si não significa ser perfeito o tempo todo. De forma alguma. Trata-se de colocar esforço genuíno e intenção em tudo o que fazemos: seja nas pequenas tarefas diárias, no nosso trabalho ou em projetos maiores da nossa vida.
Envolve estar comprometido com o que se faz, independentemente do tamanho da tarefa. Envolve preparação (como as ginastas), com estudos e práticas que aprimoram as nossas habilidades.
Envolve a capacidade de não desistir, mesmo quando o resultado não é aquele que gostaríamos – ou quando sofremos críticas ferozes. E também envolve paixão, ao encontrar significado e propósito naquilo que nos propomos fazer.
É importante ressaltar que, às vezes, dar o nosso melhor também significa reconhecer os nossos limites (Simone Biles fez isso nas Olimpíadas de Tóquio, quando abriu mão da competição para priorizar sua saúde mental).
Existem momentos em que precisamos dar um passo para trás. Descansar, recarregar as energias e até mesmo aceitar que não podemos fazer tudo e aprender a dizer não.
Nesses momentos, deixar de dar o máximo não é sinônimo de fracasso, mas sim de autocuidado e inteligência emocional.
Para ser melhor, temos que ser vulnerável
Será que estou dando o meu melhor no trabalho, nas minhas relações, na minha saúde e no meu bem-estar? Será que estou dando o meu melhor pela minha comunidade? Pelo meu país?
Dar o melhor de si é um ato de coragem, porque nos expõe à vulnerabilidade e ao risco de falhar.
Mas é também um ato de grandeza, porque nos permite viver de maneira plena e significativa. Como esse time maravilhoso das meninas da ginástica. Um salve para elas!
Ah, e nesta segunda-feira, nossa medalhista olímpica Rebeca Andrade (que além de ginasta também é estudante de psicologia) disputa a final na trave e no solo. Estamos na torcida!
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