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“As nadadoras”: um filme sobre transformação
Netflix/Divulgação
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Veja só esta história: Yusra Mardini é síria, mora em Damasco e leva uma vida bem tranquila com os amigos e a família. Seu sonho é ser uma atleta olímpica e o Rio 2016 é o alvo. Mas acontece que a Guerra na Síria acaba com seus planos, o país fica em frangalhos e Yusra, junto com sua irmã Sara e o primo, resolvem fugir. O plano: voar para Istambul, cruzar o Mar Egeu de bote, entrar pela Grécia na Europa e chegar na Alemanha. Sem saber se chegaria, nem mesmo se viveria, mantém seu sonho vivo e o realiza.

Esta é a trajetória de Yusra que assistimos em As Nadadoras, disponível na Netflix. Baseado no livro Borboleta: de refugiada a nadadora olímpica (editora HarperCollins), traz uma história de transformação impressionante.

O subtítulo do livro já diz tudo: de refugiada em Berlim, morando em um abrigo e aguardando a documentação, ela consegue ser aceita em um clube, treinar para as Olimpíadas, ser convocada para a integrar a equipe da Equipe Olímpica de Refugiados (Refugee Olympic Team) e ganhar medalha no nado borboleta. 

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Claro que a experiência mudou a vida das irmãs e da família para sempre. O meu convite neste ano que se encerra é para que você mergulhe com elas nessa linda trajetória, que determinou o caminho que seguiram na vida.

Interpretadas pelas irmãs franco-libanesas Nathalie e Manal, as Mardini conseguem atravessar um oceano de dificuldades — literalmente! — e não só sobreviver, mas viver intensamente seus propósitos de vida, construídos a cada braçada dada. 

Se você ainda não sabe como elas sobreviveram naquele bote lotado de refugiados e com motor quebrado, assista ao filme. Yusra e Sara hoje trabalham pela causa dos refugiados e são ativistas lutando pelos direitos dessas pessoas, que deixam uma vida inteira para trás simplesmente porque não têm outra opção. É fugir ou morrer. É disso que o filme fala, entre tantas outras coisas: de transpor as dificuldades e seguir adiante com firmeza e alegria. 

Leia todos os textos da coluna de Suzana Vidigal na Vida Simples

*Os textos de colunistas e não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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