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Envelhecer com propósito: por que precisamos combater o etarismo?
Vladimir Soares
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Eleonor Camargo vai se casar no próximo domingo e há quatro semanas parte de sua atenção está voltada para o vestido de noiva (musseline de seda champanhe?), o buquê (rosas vermelhas?) e as músicas (Canon, de Pachelbel, no final da cerimônia?). Já seu noivo está às voltas com o aluguel de mesas e cadeiras para o jardim. 

Foi nesse período feliz, mas tenso, que um dia Eleonor se olhou no espelho e pensou que o seu rosto não seria assim para sempre. Pensou no seu envelhecimento e como seria viver junto com o seu companheiro quando fossem velhinhos. Refletiu… Eles gostavam da presença um do outro, da energia que trocavam no toque, das conversas que tinham. A noiva lembrou-se do que escreveu o psicanalista e educador Rubem Alves: “case-se com alguém com quem goste de conversar.” Portanto, com o tempo, o que era essencial nesse relacionamento não iria se alterar. 

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