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Slow living: já ouviu falar?
Brooke Cagle | nsplash
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O slow living é um estilo de vida que prega menos pressa, mais autoconhecimento e respeito consigo mesmo

O termo vem do inglês e pode ser traduzido como “vida lenta’. A ideia principal do slow living é conhecer o seu próprio tempo e aprender a administrá-lo segundo os seus princípios. Isto, sem necessariamente obedecer às pressões externas por decisões rápidas. Assim, enquanto vivemos uma certa glamourização do estresse, o slow living promove a busca por uma vida menos apressada, que ajude as pessoas a encontrarem paz nelas mesmas e com os outros.

Mais do que isso, o slow living pode ser considerado parte de outros movimentos, como o slow food e o slow fashion. Seus praticantes acreditam que viver devagar significa desacelerar e pensar duas vezes antes de fazer algo. E isso não significa viver isolado ou fazer as coisas devagar, apenas estar mais atento.

Sem pressa

A cultura da velocidade e o padrão de urgência estabelecidos pela sociedade nem sempre são apropriados e, às vezes, um comportamento acelerado pode gerar problemas. O slow living tem um olhar voltado para a saúde como um todo e, por conta disso, propõe uma pausa nessa corrida louca proposta pelo estilo de vida contemporâneo.

living Crédito: Pawel Szvmanski | Unsplash

A pausa coletiva a que fomos obrigados por causa da pandemia do novo coronavírus é um bom exemplo de como o estilo de vida predominante não é saudável. A competição a qualquer custo cobra seu preço, que é a redução da expectativa de vida e no aumento de doenças crônicas.

Equilíbrio

Assim, o slow living sugere o autoconhecimento como forma de ter consciência desse preço e decidir até onde podemos pagar. Dessa forma,  cada indivíduo podeerá priorizar o que faz sentido para si. Uma das propostas do slow living é fazer escolhas que contribuam com a comunidade local. Cada gesto produz exemplos e ajuda a trazer o equilíbrio de volta para nós mesmos e para a sociedade.

Mais do que isso, esse movimento acredita que questões desafiadoras podem ser enfrentadas com calma, sem a ansiedade e a desconexão tão comuns ao mundo contemporâneo. Por fim, a ideia é o reconhecimento da profundidade e complexidade das situações e uma abordagem do sistema como um todo, para que possamos trabalhar juntos para acalmar as coisas.

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