A vida das cores
Empresa formada por duas mulheres transforma resíduos vegetais, como cascas de cebola ou pedaços de repolho roxo, em corantes ecológicos
Os vários tons de cores criados por Isadora Rubim e Carol Moreira, da tinturaria Âme Cores Botânicas, têm algo em comum: todos vêm do lixo. “Recolhemos cascas de cebola amarela e roxa em feiras orgânicas, sementes de abacate em restaurantes, refugo de açafrão da terra, borra de café e outros materiais para testes e novas tonalidades”, conta Isadora, a alquimista da dupla. De um mesmo repolho roxo, por exemplo, podem sair até três cores diferentes. “Aproveitamos a matéria da natureza que já chegou ao fim para um primeiro consumidor e, depois de trabalhada como fonte dos corantes vegetais, volta à terra para fechar o ciclo na compostagem”. De um lado, a empresa fortalece a boa destinação dos descartes orgânicos. Do outro, possibilita que marcas de roupas possam produzir de maneira mais consciente.
Âme Cores Botânicas – facebook.com/amecoresbotanicas
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