Ouça seu coração
Quanto mais nos aproximamos de nós mesmos e de nossa verdadeira essência, mais capazes nos tornamos de perceber a voz da intuição.
1/1/1970
11 min de leitura
Minha avó tinha um caderno de receitas, no qual ela anotava quase tudo. Tinha datas da troca do gás de cozinha, lista de compras para o mercado, pequenos trechos de orações ou canções religiosas e, entre uma coisa ou outra, alguns ingredientes eram escritos abaixo de títulos como “bolo da Maria” ou “biscoito torradinho da Joana”. Era assim: se a gente pegasse aquelas receitas para reproduzir em casa, poucas seriam nossas chances de atingir o mesmo sabor dos quitutes que saíam da cozinha dela. Quando eu perguntava qual segredo ela tinha nas mãos e não havia nas de mais ninguém, ela às vezes dizia: “Não tem muita coisa. Eu vou colocando tudo como sinto que deve ser”. E isso se repetia por muitas vezes e em outras situações também. Como quando a gente adoecia e ela parecia saber a forma correta de tratar cada problema.
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