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Para onde seu corpo está te levando? 
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Quando escolhemos conscientemente o que iremos comer, criamos uma relação de afeto conosco  — e esse passo que parece pequenino, nos permite sermos cada vez melhores para nós. 

escolhas

Há algumas semanas, na demorada fila do supermercado, comecei a prestar atenção na conversa de dois homens que estavam à minha frente. Aparentavam ter cerca de 40 anos, eram amigos e ambos tinham filhos pequenos em fase pré-escolar, pelo que pude entender. Pelas roupas que vestiam e pelas marcas de suor, acredito que haviam acabado de sair da academia. Um segurava uma cesta com pacote de café, filtro de papel e uma bandeja de carne moída.

Já o outro tinha em mãos um carrinho com porções de frutas, legumes e verduras diversas, caixas com sachês de chás e garrafas de água. O do carrinho contava ao amigo que ouviu um “sermão do médico” dias antes, pois seus “exames de sangue estavam todos alterados e tinha até gordura no fígado” e “se quisesse ver a filha chegar a vida adulta, precisava se cuidar mais”.

Hábitos saudáveis

Disse também que o médico o repreendeu mais uma vez por ter “paladar infantilizado” e que era hora de deixar “o excesso de refrigerante, bolachas doces e achocolatado de caixinha de lado”. O colega ria e soltou a célebre “eu te avisei”. Mas incentivou o homem que iria começar uma mudança apontando que ele logo estaria bem, renovado e mais disposto  — inclusive, quando voltassem a jogar futebol semanalmente, ele seria o destaque do time. 

O que escolhemos ingerir sabidamente vai além do valor nutricional, remete, por exemplo, à memórias especiais, como celebrações ao lado de gente amada. Ao café com bolo nas tardes na casa dos avós. A lasanha da mãe aos domingos ou o doce preferido que conforta em dias de tristeza. É por meio da comida que famílias celebram conquistas, ritos de passagem. Mas, apesar do significado e importância, é preciso ter um olhar atento sobre o que está no prato. Afinal, a nutrição equilibrada serve para fortalecer o organismo e possibilita que o corpo nos carregue para longe por muito tempo. Minha vó dizia que pode nos faltar tudo, menos saúde. 

Sem nutrientes

Como você anda cuidando do seu corpo? Assim como o homem com o carrinho no supermercado, milhões de outros brasileiros têm preferências por produtos altamente palatáveis, como os industrializados (bolachas, refrigerantes, achocolatados, fast foods, sorvetes). Tanto que somos o quinto país com mais pessoas vivendo com diabetes. Dentro da nutrição, esses alimentos, que têm o açúcar refinado como o principal representante, são conhecidos como calorias vazias: não agregam nutrientes, tem alto teor calórico e comprometem o bom funcionamento do organismo por dentro e por fora, alerta a nutricionista Alessandra Feltre. 

Há mais de 20 anos, Flávio Passos, fundador da Puravida, encarou uma mudança em sua história. Ainda na adolescência, devido ao excesso de consumo de alimentos industrializados, viu sua saúde deteriorar. Com os resultados dos exames em mãos, resolveu reconfigurar sua relação com a comida. Saíram do caminho as bebidas em latas e os produtos ensacados e entraram mais água e comida de verdade  — aquela que a natureza nos dá. Flávio divide conosco que se tornou outra pessoa  — e a transformação respingou para outras áreas de sua vida. “Quando você consegue abrir mão de algo que te dá prazer, mas não faz bem, você pratica o autodomínio. E isso te fortalece, já que você consegue mudar sua forma de pensar, o que é essencial para o crescimento. Quem não consegue mudar, não se expande”. 

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Não bebo açúcar

Nós aprendemos a normalizar os alimentos industrializados em nossa vida desde pequeninos. Por isso, por vezes, deixá-los de lado é tão difícil. Nem sempre as embalagens coloridas e promessas de nutrientes em bebidas mostram o quanto o produto pode ser nocivo para a saúde, em especial quando consumido com frequência. E mudar, ainda mais dependendo do que se está passando em determinada fase da vida, é muito difícil. Mas com suporte, o caminho é mais tranquilo.

Pensando nisso, a Puravida criou o projeto Não Bebo Açúcar, um desafio gratuito, em três estágios, que pretende ajudar quem quer mudar seu padrão alimentar de maneira consciente, subindo degrau por degrau para que a transformação seja consistente. Como 40% do açúcar que ingerimos diariamente está nos líquidos (desde os em caixas até o açúcar do cafezinho), o primeiro passo propõe começar a mudança por aí. E você não está sozinho nessa! A partir da #nãobeboaçúcar é possível encontrar outras pessoas que também buscam modificar seu dia a dia. No site oficial da Puravida  há dados e estudos que explicam o porquê dar esse passo é essencial para que o corpo siga saudável para encarar as próximas etapas da vida.

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