Feli(Z)cidade nova
Agora em casa, ela vê os muitos tempos que constroem a sua vida e a sua cidade. Percebe ainda que dentro de casa o tempo do trabalho e o tempo da sua vida em muitas vezes se conflitam.
1/1/1970
5 min de leitura
Era uma sexta feira de noite e ela acabava de voltar para casa depois de mais um dia de trabalho. A sua rotina era crescentemente mais ocupada desde que começara nessa empresa, sua carga horária tinha se iniciado com 8 horas semanais, agora já passava das 16 horas. Com uma agenda apertada controlava todos os segundos, tinha a certeza de que nada seria desperdiçado. Diariamente saía de casa às 7h, pois sabia que os minutos eram preciosos para não chegar atrasada; voltava às 23h exaurida, sem forças, somente conseguia produzir o mínimo do seu ritual de higiene antes de deitar-se. Assim passavam-se os seus dias, entre percursos velozes pelas ruas da cidade e a permanência na sua estação de trabalho.
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