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Bagunça boa é aquela que traz leveza
(Imagens: Getty Images) A intolerância ao menor indício de bagunça pode mascarar uma faceta da nossa vaidade: “O que vão pensar de mim, se virem a casa assim, de cabeça para baixo?”
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“Não repare a bagunça”. A visita mal entra na sua casa e é isso o que chega aos ouvidos dela. Às vezes, dependendo do grau de preocupação do anfitrião, o comunicado atropela o “seja bem-vindo, que bom que você veio”. Será mesmo que as coisas estão tão desajeitadas assim ou a gente é que passou a se cobrar um nível de organização doméstica um tanto descolado da vida real? Será que aquela bagunça boa, que traz leveza ao cotidiano, não tem mais espaço dentro do lar?

Esse questionamento tem o seu valor se levarmos em conta a onda de livros, séries, workshops e consultorias que invadiu o mercado nos últimos anos, prometendo nos ensinar a colocar nossos pertences em ordem, de maneira que eles não atrapalhem o fluxo cotidiano de tarefas e compromissos. A mensagem é clara: quanto mais ordem no lar, mais eficientes seremos. Será?

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