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Depressão: conheça os principais sintomas e como tratá-la
Paola Chaaya
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Deixar as crianças na escola, trabalhar, cumprir prazos, horários, metas, lembrar a senha do banco, o vencimento das contas, atualizar o Facebook, checar e responder e-mails de trabalho e pessoais, ligar para os amigos, brincar com os filhos, ir ao cinema, enfrentar horas de engarrafamento, segurar o medo da insegurança, alimentar-se, dormir, acordar. E, por fim, estar pronto para um novo dia onde mais tarefas serão somadas à lista. Sim, nós podemos.

Mas e quando não conseguimos mais? E quando deixamos de acreditar que somos capazes de ao menos levantar da cama e cumprir o menor dos afazeres? Para além da contumaz preguiça de segunda-feira ou da impaciência que nos faz perder o ânimo de encarar o chefe, o trânsito ou o amigo carente que cobra atenção, é possível que a depressão tenha chegado e, com ela, a sensação de impotência descrita com simplicidade em janeiro de 2008, no diário da jornalista americana Daphne Merkin, 55: “Jamais conheci uma pessoa depressiva que quisesse sair da cama pela manhã – que não vivesse o raiar do dia como uma convocação para se enterrar ainda mais embaixo das cobertas”.

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