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As redes virtuais como apoio materno
Iofoto | iStock
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Muito se fala dos efeitos deletérios das redes sociais nas nossas vidas e, quando viramos mães, mais ainda. O desfile de corpos e vidas perfeitos, de pratos com cinco cores orgânicas, de casas perfeitamente decoradas, de crianças perfeitamente arrumadas, desfraldadas e amamentadas, pode ser muito culpabilizador e a comparação com a vida real acaba sendo injusta.

A vida real não possui filtro, edição, nem poses perfeitamente elaboradas. Na vida real os momentos ruins também ficam eternizados, nas redes, não. Mas, disso tudo a gente já sabe. O que não se fala muito são os efeitos positivos das redes sociais nas nossas vidas. Explico e exemplifico: num tempo de relacionamentos líquidos e superficiais, eu consegui encontrar por meio das redes a minha “tribo”.

Minha tribo

Pessoas que querem mudar a forma de se relacionar com os filhos. Que querem aprender a ter mais leveza e verdade na vida. Que estão perdendo o medo de errar, de ser quem é, de se aceitar e de mudar o que precisa ser mudado. Foi através dessas mesmas redes que podem adoecer, que eu encontrei o apoio para ser exatamente quem eu quero ser.

Num tempo de mães solitárias, de pais que ainda não encontraram muito bem seu papel nesse mundo de masculinidades tão adoecidas, de falta de apoio real em casa, as redes sociais podem sim trazer pessoas que farão muito pela nossa saúde emocional. Mesmo que virtualmente. Que se juntam em busca de soluções e de saídas para seus problemas e causas.

Superficialidades

Num tempo de conhecimentos tão rasos e informações tão genéricas, foi nas redes que eu encontrei caminhos para pesquisas mais extensas sobre coisas que eu ainda não conhecia. O quanto sou grata por tudo isso, nem sei dizer.

Num tempo de superficialidades, podemos sim ir mais a fundo, não importa o caminho que vamos tomar para fazer isso acontecer. As redes podem ser um desses caminhos, por que não?

Quem são as pessoas com quem você se conecta e como elas te fazem se sentir melhor?

*Os textos de colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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