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Resiliência
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Sejamos mais resilientes em nossas agendas, em nossos laços interpessoais, em nossas autocobranças, porque, na verdade, a gente esquece que o elástico estica, mas um dia pode arrebentar

A semana foi intensa. Possivelmente a sua também e tá tudo ok. Mas teve um dia em especial que pareceu ter 36 horas. Demandas planejadas, o que tinha de ser feito seguia a programação e com o passar das horas cada check na “to do list” me faziam sorrir. Tudo fluía, inclusive a agenda. Trabalhos no ritmo esperado, até um precioso tempo pra almoçar com uma amiga. Reuniões pontuais e diretas, quando de repente, não mais que de repente, corpo e mente travaram. Perdi o foco, o raciocínio, me senti cansada ao extremo. Um café pra reanimar estava fora de cogitação, afinal já havia bebido em quantidade limite. Aquele foi um momento para parar tudo, sentar com as pernas esticadas e deixar o telefone numa distância que os braços não alcançassem.

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Lembrei de uma frase que há algum tempo li e anotei no meu caderninho. Falava sobre resiliência. Logicamente não lembrava da frase exata, mas os caderninhos estão aí para isso! “Ser resiliente não é ter força para avançar. É avançar mesmo que não tenha força.” Bingo! Era tudo o que eu precisava naquele momento. Então, num diálogo interno precioso, a “Luciana racional” cochichou ao pé do ouvido da “Luciana emocional”: aceite seu tempo, os imprevistos estão aí e fique atenta. Por que a dificuldade em ser resiliente consigo mesma?”.

Sabemos o que é ser resiliente?

Uau! Qual a verdadeira necessidade de insistirmos em atravessar todos os dias com resultados performáticos? Sabemos que a palavra resiliência está super em alta nos tempos atuais. Mas será que sabemos exatamente o que significa? Traduzindo-a em poucas palavras: é a capacidade do indivíduo lidar com os problemas, adaptar-se às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, desfavoráveis, difíceis.

Momento ideal para parafrasear o trecho inicial do soneto de Olavo Bilac. “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso…”. Perdemos o senso ao desrespeitarmos nossos tempos, ao acreditarmos que, para avançarmos, precisamos ser fortes. Tudo fez total sentido com a frase que rabiscara no meu caderninho: ser resiliente é avançar, mesmo que não tenha força.

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Tenhamos paciência para observar os sinais que o corpo nos envia. Além de senso de humor para rirmos de nós mesmos. Sejamos mais resilientes em nossas agendas, em nossos laços interpessoais, em nossas autocobranças, porque, na verdade, a gente esquece que o elástico estica, mas um dia pode arrebentar.

Beijos meus!

Lu Gastal trocou o mundo das formalidades pelo das manualidades. Advogada por formação, artesã por convicção. É autora do livro “Relicário de afetos” e participa de palestras por todos os cantos. Desde que escolheu tecer seus sonhos e compartilhar suas ideias criativas, não parou mais de colorir o mundo ao seu redor. Seu instagram é @lugastal.

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