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Quer falar bem de si? Use a técnica do “tenho uma amiga”
Autoconhecimento é saber falar bem de si também (Foto: Caroline Veronez / Unsplash)
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Tarefa fácil essa de falar bem de quem a gente admira né? Rasgar aquela seda toda para uma amiga, enaltecer os brilhos particulares do outro… Mas por que é tão difícil falar bem da gente?

Outro dia me pediram um texto para um site. Nele, era preciso contar o que eu faço de melhor e como você pode aproveitar esse melhor de mim. Mas, como faz quando sou eu mesma que conto, sem modéstia e sem parecer arrogante? Vou usar então aquela velha técnica do “tenho uma amiga”.

Eu tenho uma amiga incrível, eu sou ela

Eu tenho uma amiga que você não acredita, parece que ela tem superpoderes! Ela tem uma incrível facilidade de transformar materiais bem pouco nobres em objetos que encantam seres de zero a 100 anos.

Aí ela usa essas peças pra contar lindamente histórias verdadeiras e inventadas, a gosto do freguês. Além disso, ela pode ilustrar uma campanha digital, criar um cenário dos sonhos com stop motion.

A amiga também sabe produzir conteúdo relevante e incrivelmente lindo pra mídias sociais, além de co-criar, conceber, produzir e dar forma pra projetos encantadores e únicos! As coisas que ela faz conversam com os outros como só ela sabe fazer.

Como criadora de conteúdo (não chama de influencer, ela não gosta) ela tem um público muito fiel, amoroso e engajado. Quando ela chegou na internet isso aqui era tudo mato, e a maior verdade que ela trouxe foi a magia e a imperfeição da relação com o filho Teo, O Peruca.

Graças a essa verdade ela consegue mostrar sua visão de mundo para o seu público de um jeito criativo, verdadeiro e afetuoso, criando real identificação entre eles, porque ela só fala do que ela acredita.

Minha amiga tem muitos talentos

Ah, ela tem paixão por escrever. Muito. A amiga escreve muito bem e com muita espontaneidade sobre coisas que ela experimenta na pele. Na primeira pessoa, sobre segundas, terceiras e quartas pessoas que habitam espaços dentro e fora dela e sobre como ela enxerga as coisas simples do mundo.

Esses escritos cutucam as pessoas e fazem elas se reconhecerem na multidão. Conseguem alcançar a gente com verdade, leveza, um tiquinho de deboche e fazer com que a gente se sinta parte da mesma matéria que ela.

E ela quer escrever mais. Quer ter um livro de crônicas. Quer escrever um livro. Outro, porque ela já tem um lindo publicado, que fala mais com imagens que com letrinhas.

Além disso, minha amiga também gosta de contar histórias com fotos. É boa com momentos espontâneos. Com olhares que vêm de dentro, com sorrisos, com detalhes engrandecedores, parece até que a gente tá dentro dessas fotos.

Ela pode fotografar um editorial de moda de um jeito pouco convencional e de quebra criar cenários e adereços mirabolantes pra essas mesmas fotos.

Mas ela gosta mesmo é de inspirar. Quer incentivar adultos a brincarem com seus filhos e construírem vínculos indissolúveis. Quer fazer o mundo acreditar que adolescente é o tipo de gente mais legal que existe sim.

E minha amiga pode ajudar nisso. Sobretudo, quer falar sobre isso e mostrar como ela faz. Ela quer muito, pode muito e faz isso tudo muito bem. Vamos fazer comigo – ops, com ela?

(Ufa, já acabou?)

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