Que dezembro não seja visto como fim, mas como recomeço
Chegou o mês de dezembro e eu te convido a parar e refletir para que você encontre sentido no que viveu e trace os rumos que deseja trilhar
Atenção, passageiros! A Estação Dezembro se apresenta, uma época de celebração e reflexão sobre o ano que passou, além de um convite ao planejamento futuro. Recordem-se: não é uma estação para lamentos nem culpas. Por isso, troque esses sentimentos por uma acolhedora revisão de si.
Para muitos, dezembro traz festas e alegrias; para outros, é como um domingo à tarde tedioso seguido do som da abertura do Fantástico nos lembrando: “amanhã voltamos à nossa programação normal”, misturando alegria e uma ponta de angústia.
Momento de pausa
Mas dezembro é mais que isso. Este mês nos oferece uma pausa reflexiva após quase um ano em movimento, incentivando-nos a questionar nossos pilotos automáticos e encontrar sentido no vivido.
É um período de conexão e projeção. Conexão, por meio de confraternizações e celebrações natalinas que, apesar de nem sempre perfeitas, convidam-nos a reencontrar nossas bases e nos render ao afeto.
Para os cristãos, é tempo de se reconectar com um amor maior e encontrar fé no que somos e no que podemos nos tornar.
O conhecimento de nossas origens é fundamental para definir nosso rumo. Sentir tristeza pelas escolhas passadas não deve ser um ponto final, mas sim um novo começo.
Leia mais
– 8 conselhos para sobreviver às interações nas festas de fim de ano
– Cuidado com as listas de fim de ano
– Na contramão de um fim de ano perfeito
Em dezembro há espaço para o recomeço e para a cura
A dor, quando vem, deve ser vivida e superada, não transformada em remorso eterno. E mais importante que revisitar velhas listas de metas irrealizáveis é fazer escolhas que promovam bem-estar e despertem em nós as nossas potências.
É também um momento de projeção com a celebração do Ano-Novo e suas promessas, que, aliás, pode ser um rito de passagem disponível a qualquer momento, não só no fim do ano.
Perceber a necessidade de mudança de trajetória é essencial. Mesmo com um mapa em mãos, podemos nos desviar e encontrar belezas inesperadas ou recalibrar o percurso.
Sempre há espaço para buscar ajuda e melhorar o caminho, consultando o “Waze da alma” para fazer um novo cálculo da rota.
O ensinamento que dezembro nos oferece é claro: há sempre espaço para um recomeço, seja para curar uma infelicidade ou ampliar a felicidade.
A vida é um aprendizado constante. Ninguém está acima dessa lei universal. Disso podemos ter certeza. Desejo a todos um excelente final de ano. Que possamos nos reencontrar na próxima estação, com nossos propósitos renovados e bem alinhados.
Até breve!
MAIS DE ROSSANDRO KLINJEY
– De turista a peregrino: há uma diferença entre existir e despertar
– Companheiro de viagem: Rossandro Klinjey estreia sua coluna na Vida Simples
Conteúdo publicado originalmente na Edição 262 da Vida Simples
Conheça outros colunistas de Vida Simples
Os comentários são exclusivos para assinantes da Vida Simples.
Já é assinante? Faça login